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1.° De Agosto em risco de descer de divisão por dívidas

Engenheiro químico angolano morre de forma estranha numa sonda petrolífera da BP/Schumberguer



As direcções das empresas British Petroleum (BP) e da subcontratada Schumberguer, estão a ser acusadas de esconder a verdade, pela família do engenheiro químico Arlindo Pedro Correia, que morreu no dia 11 de Setembro do ano em curso, na plataforma petrolífera que se encontra na Ilha do Cabo


O engenheiro químico angolano, Arlindo Pedro Correia, faleceu no dia 11 de Setembro, mas a direcção da empresa Schumberguer só deu a conhecer à família da vítima no dia 12. Aquelas empresas, British Petroleum e Schumberguer, comunicaram ao Serviço de Investigação Criminal três dias depois, violando a lei que obriga que se faça a participação em vinte e quatro horas. Os familiares da vítima falam em falta de colaboração.  


A informação foi prestada ao Jornal 24 Horas online, por uma fonte familiar, que pediu anonimato, dizendo que «cerca das 12 horas e 47 minutos do dia 12 de Setembro do ano em curso, recebemos em nossa casa, mas antecedido de um telefonema, um cidadão nacional identificado apenas por Cesário, que disse ser o director-geral da companhia Schumberguer/Angola, ligada ao sector petrolífero», contou.





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Segundo a fonte, «o director-geral, Cesário, comunicou-nos que lhe fora informado naquela data a morte do malogrado Arlindo Pedro Correia, técnico contratado para prestar serviço de supervisão na plataforma petrolífera Vallaris –DS 12, Driling Ship (navio de perfuração) ».


Entretanto, Cesário salientou à família que o malogrado foi encontrado a dormir de bruços no seu camarote pelo encarregado de limpeza, que achou que aparentava um estado estranho, «pois viu-se impedido de efectuar o seu trabalho, tendo em seguida alertado os responsáveis do navio, uma vez que já se encontrava na mesma posição desde o dia 11 de Setembro», enfatiza a fonte.    


A mesma considera que a informação apresentada pelo director-geral da companhia Schumberguer não bate certo, porque «não fazem menção ao desempenho da actividade do malogrado do dia 11, sendo porém que os registos consultados demonstram que esteve on-line na plataforma digital do whatsapp pela última vez às 16 h 48 minutos do dia 10, data em que chegou à sonda às 9 h 15 minutos para visita de trabalho de supervisão», refere.


Este Jornal apurou que a designação do navio de perfuração está com o número de origem AIS -6399, de 70.423 toneladas, registada na Organização Marítima Internacional sob o código IMO/MMSI: 9647760/538004649, sob a bandeira das Ilhas Marshall, num projecto da responsabilidade da BP, situada a cerca de dois quilómetros da costa angolana, ou seja, na Ilha do Cabo, nas coordenadas, latitude 8.748.742 e longitude 13.2268.          


O Serviço de Investigação Criminal (SIC), só foi chamado três dias depois, tendo apurado por parte de funcionários seniores da Schumberguer que, a partir do corredor que dá acesso ao camarote do malogrado, sentia-se um cheiro nauseabundo para o corpo de alguém que teria morrido na data da remoção, aliado ao facto do inexplicável estado de deterioração que o mesmo apresentava, pelo que, admirados com o triste e confuso cenário do local, perplexos, exclamaram, «este senhor não morreu hoje», desabafaram.


O que chamou atenção aos mesmos investigadores criminais foi «um facto curioso que prende-se com o estado do corpo, autopsiado, apresentou a maioria dos órgãos internos destruídos com a excepção do coração, o que impediu fazer uma leitura correcta do resultado», explicou o médico legista.


O SIC está a investigar as empresas petrolíferas Schumberguer/Angola e a BP pela morte do trabalhador Arlindo Pedro Correia, engenheiro químico, numa plataforma petrolífera do bloco em que opera aquela empresa britânica.


Na óptica da família do malogrado, o referido técnico terá sucumbido no dia 11 de Setembro, provavelmente vítima de acidente de trabalho, por exposição a um agente químico extremamente letal, quer seja, por ingestão ou por inalação, «pois o corpo que se encontrava em conservação na morgue central de Luanda e numa das mais eficientes câmaras, apresentava uma decomposição diária inexplicável a olhos vistos», lamenta a fonte. 


«No complexo e perigoso mundo do petróleo, as exigências para os níveis de segurança são tão altas que é impensável admitir a ausência de um técnico em plena plataforma de exploração durante uma hora sem, contudo, soar um alarme sobre a sua diligente localização», enfatiza o interlocutor.


Enquanto isso, «facto estranho, passado trinta dias desde a morte do malogrado, e está a completar três meses, nunca foi elaborado um relatório, nem um inquérito de ocorrência, quer da parte da Schumberguer ou da BP, demonstrando claramente a negligente atitude destas companhias», referiu.


Recorde-se que Arlindo Pedro Correia era engenheiro petroquímico, e foi supervisor da sonda Vallaris DS-12 da petrolífera British Petroleum.  Em função de não haver uma clareza para o que motivou a sua morte, o SIC, confrontado com a situação e, sobretudo, com os dados da autopsia, abriu um inquérito e que culminou com o processo criminal n.º 679/021 contra a Schumberguer para esclarecer suspeitas de um possível homicídio no mar.


Jornal 24 Horas 



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Comentários

  1. Estes malandros assim mataram o nosso conterrâneo por inveja

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  2. Até hoje não acredito.. Meu eterno amigo descansa em paz.. Saudades eternas.. Que dor meu amigo..!

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