Segundo a história do MPLA, a 01 de Dezembro de 1968, tombava heroicamente nas chanas do Leste, ao Moxico, o pioneiro Augusto Ngangula, depois de emboscado por soldados das tropas coloniais portuguesas, quando a caminho da escola, numa das «zonas libertadas» do movimento de guerrilha sob comando de Agostinho Neto. Ngangula terá preferido morrer do que delatar qual a localização da base guerrilheira, acto heroico que lhe valeu a elevação a símbolo supremo da organização «pioneril» do Glorioso.
Só que há um pequeno problema: é que já mais para cá acabou por se «descobrir» que, afinal, naquele ano, 1968, o dia 01 de Dezembro calhou mbora num domingo, fazendo então espécie, porquanto em regra a jornada é oficialmente reservada para descanso.
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No entanto, este «lapso cronológico» é facilmente desmontável: como até as «zonas libertadas» eram territórios não sujeitos à administração colonial, tem muito de lógico que pudessem criar um calendário rebelde, em que os domingos não seriam forçosamente dias de descanso, mas sim de muito trabalho, incluindo nos estabelecimentos escolares livres.
Contudo, por causa desse «detalhe dominical», foi fácil para muito boa gente chegar à sabulação de que a história toda não passaria de mais uma invenção do MPLA, que Augusto Ngangula nunca existiu, mas isso já é conversa para os historiadores.
Falando neles, gostava de saber como é que os camaradas haverão de resolver a questão do rei Mandume, que em Angola tem uma figuração (um soberano todo caenche, em desenho) e na Namíbia outra (alguém comprido e todo fininho, em foto), embora se trate da mesma pessoa.
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