Cabeças de Isabel dos Santos, Kopelipa e general Dino: Custaram ao governo angolano mais 20 anos de exploração Americana do petróleo de Cabinda



Dois dias depois de o Governo do Presidente João Lourenço ter concedido à norte-americana Chevron mais 20 anos de exploração de petróleo do Bloco 0, que foi o segundo mais produtivo em 2020 (com uma média diária de 187.779 BPD), os Estados Unidos anunciaram restrições e bloqueio das contas bancárias a figuras próximas ao antigo Presidente, José Eduardo dos Santos. O principal alvo foi o general Leopoldino do Nascimento, mais conhecido por «Dino», antigo responsável das comunicações da Presidência, tido como «testa de ferro» dos negócios do ex-Presidente angolano. Nenhum dos colaboradores do actual Presidente de Angola ou deputado do MPLA, que assumiram funções governativas no anterior Governo, foi visado na acção anti-corrupção de Joe Biden. Não posso acreditar que se trate apenas de mera coincidência. 




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Não posso acreditar, pois, que num País infestado pela corrupção nos mais altos degraus do Estado, algo que durante anos os EUA vêm acompanhando e anotando nos seus relatórios, as acções anti-corrupção de Washington sejam direcionadas somente àqueles que já não desempenham funções no regime de Luanda e continuam fiéis ao antigo Presidente, incluindo a sua filha "primogênita", Isabel dos Santos. 


Por exemplo, como explicar a uma criança de "5 anos" que o deputado e ex-vice-presidente Manuel Domingos Vicente, que no passado ostentava a alcunha de 'Sr. Petróleo', sendo o rosto dos maiores contratos e actos de corrupção na petrolífera estatal Sonangol (envolvendo até empresas americanas), não tenha sido visado? 


Como explicar que Edeltrudes Costa, ministro da casa civil na presidência de José Eduardo dos Santos e hoje "braço direito de João Lourenço", referenciado em vários esquemas de corrupção, não tenha sido visado?


Como explicar, ainda, que a juíza-presidente do Tribunal Constitucional, Laurinda Jacinto Prazeres Cardoso, que teve ligações comerciais com o empresário Ali Tajideen, o libanês condenado nos EUA por financiar o grupo terrorista do Hezbollah, não tenha sido visada pela administração Biden?


O veterano jornalista britânico Nick Davies, do jornal The Guardian, tem uma explicação: "em nome de seus interesses geopolíticos, os EUA agem de maneira cínica e oportunista".

Nelson Francisco Sul 



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1 Comentários

  1. E o que tem haver o povo com estes três homens, se são corruptos tem que serem julgados pelos seus actos criminosos, agora os 20 anos é uma exploração que vai reverter a favor do valor per capita, da nossa economia

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