UM PASSEIO A PERIFERIA DA "MORALIDADE" LUANDENSE- FÁBIO BARROS

Consentida quase pela generalidade como sendo a profissão mais antiga do mundo, apesar da tese não gostar de estar acompanhada.

Talvez, pelas mesmas razões com que se adiam discussões de uma variável social e económica, que movimenta milhões em todo o mundo cujos efeitos preenchem agendas de preocupações dos Estados.

Por cá, os mecanismos, também, acompanham as dinâmicas. As tradicionais montras urbanas, que podemos considerar por esquinas; ruas, travessas, becos, bares e similares, hoje, disputam mercado com lugares e formas mais adaptadas a circunstâncias inovadoras, sem afastar o requinte, pois, promove-se oferecer prazeres monumentais.

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Os facilitadores deste negócio justificam o valor exigido com o que, simpaticamente, chamam de "qualidade do pero", um pacote composto por porte físico, cientificidade sexual (experiência) e privacidade, sublinhando que, para efeitos de curiosidade e fantasia cobram-se taxas adicionais.

Um luxo para quem não dispor do "necessário", naquele instante, sendo que as diferenças entre os homens se homogeinizam e as lutas pacificadas pelo fruto da mulher.

Músicos, gestores, jogadores, políticos, jornalistas, actores, taxistas, políticos, mixeiros e outras sensibilidades, a maioria comprometida com parceiros fazem a diversidade no universo de utentes.

Desengana-se quem pense que o expoente máximo são as jovens solteiras de classe baixa, envolvidas em problemas com álcool e outras drogas, pois, o perfil é, altamente, relativo,onde as idades podem variar dos 13 para cima. Mães, casadas, universitárias, trabalhadoras com outros tipos de empregos e negócios bem sucedidos, toda a via rendidas a oportunidade de adquirir mais um "trocado" para supreção de uma infinidade de necessidades e caprichos.

O império tecnológico optimiza os modelos de interação entre serviços e interessados, conferindo-lhes sofisticação e elevação suficiente para que, paulatinamente, baixe o véu de uma prática que se pinte IMORAL.