Os milhões de dólares perdidos nos estádios do CAN 2010



Em 2010 Angola sediou o maior evento futebolístico de Áfirca, o CAN. Para sediar o CAN, Angola construiu 4 novos estádios, nomeadamente: Estádio 11 de Novembro, Estádio da Ombaka, Estádio da Tundavala e Estádio do Tchiaze. O director executivo do Comité Organizador da CAN (COCAN), António Mangueira, garantiu ao Jornal português Expresso que, o Estado investiu 487 milhões de dólares com a construção dos estádios. A manutenção das infra-estruturas desportivas estava a cargo da empresa chinesa Shangai Urban Construction Group Corporation (SUCGC).


O Estádio 11 de Novembro custou 227 milhões de dólares e o Estádio Nacional da Ombaka custou 100 milhões de dólares. Ambos estádios constam da lista dos 10 estádios mais caros de África. O Estádio Nacional da Tundavala custou 70 milhões de dólares e após a realização do CAN ficou abandonado. Por sua vez, o Estádio Nacional do Tchiaze que custou 90 milhões de dólares está totalmente votado ao abandono. 




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11 anos após a realização do CAN 2010, a Confederação Africana de Futebol (CAF), o principal órgão reitor do futebol no continente reprovou as condições dos estádios construídos para a disputa do CAN, nomeadamente: Estádio 11 de Novembro e Estádio da Ombaka . Reprovou igualmente, as condições do estádio do Sagrada Esperança, equipa que está apurada na fase de grupos da Champions de África. O governo angolano, por via do Ministério da Juventude e Desportos de Angola, disse que o levantamento da suspensão da Confederação Africana de Futebol (CAF) aos estádios angolanos depende da Federação Angolana de Futebol.


A manutenção das infra-estruturas desportivas que ficou a cargo da empresa chinesa Shangai Urban Construction Group Corporation (SUCGC) não tem acontecido, o que levou a deterioração dos estádios em pouco tempo. Mas especialistas em construção civil garantem que, os estádios na data das suas inaugurações, ainda tinham muitas obras por concluir. Adicional aos 468 milhões euros gastos com a construção dos estádios, de 2017 a 2021, o Orçamento Geral do Estado (OGE) estimou para despesas de manutenção dos estádios, o seguinte:





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