Empresário francês Vicent Miclet que roubou 400 milhões de dólares ao general Kopelipa e Dino é protegido pelo governo angolano



Nascido no Chade, Vincent Miclet, viveu em Angola desde 1999, e passou a gerir negócios de antigos generais da Presidência da República tais como os agora reformados Manuel Vieira Dias “Kopelipa” e Leopoldino Fragoso do Nascimento. 


A história começa quando em 2010/2011, o governo angolano encerrou o Grupo Arosfran expulsando os seus donos, neste caso, os irmãos libaneses Ali Tajideen e Husayn Tajideen que estavam a ser acusados de usar os seus negócios para financiar o grupo terrorista Hezbollah.


 


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Com a expulsão dos  dois irmãos libaneses, um grupo de generais do circulo da confiança do então Presidente José Eduardo dos Santos - ajudado pelo seu então  advogado Rui Constantino da Cruz Ferreira -  ficou com os ativos da extinta Arosfran, e a rebatizou, com a designação de Nova Distribuidora Alimentar e Diversos (NDAD).


 


Tendo em conta que os generais da presidência não podiam aparecer, a NDAD foi registrada no  13 de Abril de 2011, em nome da lusa-angolana Adélia de Lassalete Bandeira e do empresário francês Vincent Miclet, que foi apresentado ao general “Kopelipa”, pelo antigo responsável da logística da Casa Militar, general Afonso Lopes Teixeira «Led».


 


Para além da gestão da NDAD, o empresário francês Vincent Miclet foi também indicado para gerir a empresa 5M, entre o período de 2010 a 2012, também ligada aos generais da presidência. Os verdadeiros donos da 5M, agora repatizada  por SOPORTOS- Transportes e Descargas, S. A. são: Manuel Vieira Dias Junior, Leopoldino Fragoso do Nascimento, José Pedro de Morais Júnior, José Mário Cordeiro dos Santos e Manuel Domingos Vicente.


 


Naquela altura, só a NDAD  tinha lucros diários equivalente a 5 milhões de dólares. Foi durante este período (2010/2012) que Vincent Miclet foi realizando transferências para fora do país, que se totalizaram em cerca de 400 milhões de dólares.



O Lil Pasta News sabe, que desde que desentendeu  com figuras do circulo do antigo Presidente José Eduardo dos Santos, o empresário  mudou-se para os  Marrocos e por meios não esclarecidos, conseguiu um passaporte diplomático emitido pelas autoridades do Benin aos 11 de Fevereiro de 2016, com que se movimentava em alguns países africanos.  


 


A partir de norte de África envolveu-se em  hostilidades contra os seus antigos sócios angolanos na qual arrastou o seu antigo advogado Rui Constantino Ferreira, num escândalo em que alega terem rasurado uma procuração forense  usada para outras finalidades como passagem de património e movimentações financeiras para alegados familiares que acredita serem “testas de ferro” dos seus advogados em Angola.



A partir de Marrocos moveu-se também para a Guiné-Bissau, onde lhe foi facultado direito a moradia destacando-se como o empresário que apoiou a candidatura do Presidente eleito, Umaro El Mokhtar Sissoco Embaló.



No dia 23 de Junho do ano 2020, o Ministério dos Negócios Estrangeiros,  cooperação e comunidades  de São Tomé e Príncipe nomeou,  o cidadão francês Miclet Vincent como cônsul honorário,  no Reino dos Marrocos,  com o objetivo de “representar o Estado nessa região e promover as oportunidades de negócios”, conforme lê-se num documento em posse do Lil Pasta News. 




No final do mês de Maio ao regressar para Angola e fixar residência no bairro da Curimba em Luanda, Vicent Miclet por temer que os antigos companheiros de negócios lhe fossem fazer alguma maldade devido a dividas e burlas que desencadearam hostilidades mutuas, pagou 500 mil dólares para ter um encontro com o presidente João Lourenço, e declarou apoio ao governo angolano nos “bons ofícios para dossiers necessários”



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