Angola vai acolher primeira Conferência Internacional dos Diamantes, mas especialistas e empresários dizem que impacto da sua exploração não beneficia o país.
Entre a expectativa da indústria e a realidade actual vai uma grande distância, com especialistas e empresários a lamentar que o negócio apenas rende a uma elite governamental, enquanto os proventos não têm impacto na economia nacional.
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João Baptista citado pela Voa é técnico e trabalha com diamantes há 30 anos e diz que os lucros não são poucos, mas sempre ficaram repartidos entre os integrantes da elite governante e os estrangeiros, enquanto a esmagadora maioria da população angolana não vê os proventos do negócio.
«O sector dos diamantes tornou-se um negócio para os governantes angolanos, repartem os lucros entre eles, nunca entrou nas contas do Orçamento Geral do Estado (OGE) e até hoje ninguém sabe por quê, só se fala de petróleo, quando no terreno multiplicam-se as cooperativas de diamantes e os projectos mineiros», afirma Baptista, quem, no entanto, sublinha que «não se constroem escolas, não se fazem hospitais, as pessoas morrem, não há estradas nestas regioes, o diamante sempre a ser sugado, mas para onde vai ninguém sabe».
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