Cônsul Belo Mangueira deve ser preso, e não somente exonerado



Quando chegou em São Paulo para substituir o falecido Cônsul geral André Minguas, em 2012, Belo Mangueira geria mais de 200 milhões de dólares na conta do Consulado de Angola em São Paulo destinados para a aquisição de um imóvel para as futuras instalações da missão angolana em São Paulo, e para a compra de 5 viaturas executivas para apoio consular.


Após a aquisição do imóvel e a sua reabilitação bem como a compra das viaturas, mesmo com alta subfacturação, o valor ficou abaixo de 70 mil dólares, sobrando para o Estado angolano pouco mais de 50% do valor acima. Belo Mangueira, com ajuda da sua Adida Financeira desviaram o restante do valor. De 2013 a 2014, funcionários de confiança de Belo Mangueira, recebendo ajuda de custo como se estivessem a viajar em missão de trabalho, transportavam sacolas de dólares de São Paulo para Luanda. Outros funcionários desconfiavam dos movimentos estranho dentro do gabinete do Cônsul geral. Com o valor roubado ao Estado angolano, Belo Mangueira conseguiu ser sócio em alguns empresários brasileiros e montaram uma fábrica de estrato de tomate e sumos na zona industrial de viana.


Durante a sua gestão, Belo Mangueira inventada viagens a trabalho sem justificativa para aquisição de ajuda de custo e, em todas as suas viagens levava as suas amantes disfarçadas em funcionárias.





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Ainda na sua gestão, Belo Mangueira cortou todos os benefícios que o Estado dá para os diplomatas em missão e seus filhos como: plano de saúde e educação, e usou o dinheiro todo para dar um casamento de princesa nas suas duas filhas. Uma das mais afetadas com o corte dos benefícios foi a falecida Vice-Cônsul Alice Mendonça, que sofria de um cancro na mama. Granças a boa relação que a mesma tinha com os estudantes angolanos em São Paulo, um estudante de medicina, visto que a senhora Alice estava abandonada em casa sem assistência médica, lhe levou na área pública do hospital onde fazia estágio acadêmico, morrendo assim três dias depois.


Quando ele foi assaltado em 2016 na sua residência na zona mais nobre em São Paulo, tinha em casa mais de 30 mil dólares desviados do consulado para o casamento de uma das filhas. E, existem suspeita que, o crime foi encomendado por uma das suas amantes que frequentavam a sua casa, uma vez que o bairro tem vigilância 24 horas por dia, por ser um local de classe alta.


Existem muitas coisas que o Belo Mangueira fez na sua gestão em São Paulo, acho que, em respeito a nação angolana que hoje sofre com a corrupção, este senhor não pode simplesmente ser exonerado, a Procuradoria Geral da República deve abrir um processo de investigação. Existem muitas provas soltas de todos os desmandos por ele feito. Antes que seja nomeado para uma outra missão deve ser investigado e preso.


Carlos Gomes / São Paulo / Brasil 



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