O concurso curricular para provimento da vaga de Presidente da Comissão Provincial de Luanda, está a ter um desfecho não passivo, uma vez que um dos candidatos tos apresentou contestação, que por sua vez esta a ser ignorada pelo Organizado pelo Conselho Superior da Magistratura Judicial (CSMJ), órgão responsável pelo referido concurso.
O concurso curricular foi abrangente para provimento de vagas de presidentes das Comissões Eleitorais Municipais e Provinciais. Os resultados foram anunciados por via do oficio 1201/035/GSE/CSMJ/2021, assinado pelo Juiz Pedro Faustino Chilicuessue, que conduziu o acto.
O CSMJ declarou como apurado para presidente da Comissão Provincial de Luanda, o candidato Afonso Felix Guerra Gongo, que irá substituir Manuel Pereira da Silva “Manico”, actual líder da CNE. Antônio Bernardo Francisco, é o candidato não apurado que interpôs recurso para contestar alegadas irregularidades no concurso.
Segundo apurou o Club-K, enquanto o candidato derrotado do concurso para CPE-Luanda interpôs recurso junto do órgão em causa, o Presidente da CNE, Manuel Pereira da Silva “Manico”, conferiu posse no passado dia 18 de Agosto, ao candidato vencedor Afonso Felix Guerra Gongo. No dia seguinte foi apresentado aos membros da CPE- Luanda, em violação a lei.
O “braço de ferro” que se verifica neste processo é associado aos interesses a volta de cada um dos candidatos. Afonso Felix Guerra Gongo, o candidato apurado é identificado como próximo de “Manico”. Já foi Presidente da CPE – Cabinda e depois trabalhou como Juiz na Província do Bengo.
O candidato não apurado é Presidente da CME- Icolo e Bengo, na província de Luanda. De acordo com testemunhas, a relação de Afonso Gongo com Manuel Pereira da Silva “Manico” tornou-se muito tensa nos últimos meses por alegado incumprimento de algumas ordens superiores que o mesmo não aceitava.
Club-K
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