Desde que se criou a Sonangol que a mesma foi constituida num sorvedouro dos recursos financeiros do Estado e gerador de conflitos de interesses tanto do partido no poder como da esfera governamental e militar. Daí que Manuel Vicente a transformou em sua “lavra” e tantos outros o fizeram e continuam a fazer o mesmo, sem que nada lhes aconteça, por causa dos “rabo de palha” das elites no poder que beneficiam com os “esquemas”
O Presidente João Lourenço, desde que assumiu o poder, tem sido enganado por todos em quem confia e só toma decisões com base em fofocas. É comum dizer-se em meios sociais que João Lourenço é “um chefe muito vagoroso e dá muitas voltas para tratar de assuntos institucionais e/ou prioritários para o país”.
O actual PCA da Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol – EP), Sebastião Gaspar Martins, vulgo “Pai Querido”, que foi nomeado pelo Presidente da República (PR) na sequência de uma mega sabotagem que quase afundou o país (a crise dos combustíveis), é apontado como o “rei” dos “contos do vigário”que enganam tudo e todos, começando pelo Chefe de Estado que só sabe “escorregar” em “cascas de banana”, como já aconteceu por diversas vezes. Recorde-se os bens alimentares expirados que foi levar às vítimas da seca no Cunene para só citar este.
Sebastião Gaspar Martins é acusado a nível interno da petrolífera de ter criado uma “rede mafiosa dentro da Sonangol em que estão incluídos alguns elementos corruptos do SINSE, que lhe vão garantindo segurança, para não se preocupar com questões como a do envio do relatório de contas ao IGAPE, no sentido de ter tempo para criar artimanhas para tapar os ‘buracos’ que vai abrindo com os desvios astronómicos nas finanças da instituição”.
Segundo a denúncia posta a circular, “esse pessoal do SINSE faz a ponte com o general Miala, garantindo que tudo está bem lá dentro”, ou seja, na Sonangol, “quando na verdade está um desastre lamentável”.
Essas “engenharias” perigosíssimas de Sebastião Gaspar Martins fazem hoje da Sonangol uma instituição amorfa, sem ritmo, transformada num “corpo inerte”, onde os “abutres debicam o seu bocado”.
Nos últimos dias, causou verdadeira sensação e indignação a notícia fazendo referência que o PCA da Sonangol, Sebastião “Pai Querido” Gaspar Martins, subtraiu dos cofres da empresa 28 milhões Kwanzas para pagar bilhetes de passagem aérea a favor da sua filha, genro e netos, para irem “dar uma volta” aos Estados Unidos da América.
A denúncia a que se faz aqui referência aponta também para o caso da dívida do terreno do Kwanda que a Sonangol não quer honrar, obrigando a empresa com a qual negociou a levar o assunto a tribunal. Quando Sebastião Gaspar Martins foi notificado, arrogantemente disse aos responsáveis queixosos que, enquanto estiver no topo, eles nunca vão ver a cor do “seu dinheiro”.
A situação criou um enorme prejuízo e diversos problemas a várias famílias que tinham naquele espaço a sua residência e o seu pão. Porém, insensível à dor alheia, o PCA vigarista afirmou que não vai pagar; “até parece que o dinheiro vai sair do bolso dele”.
A denúncia sublinha que, o PCA, enquanto não receber comissões não avança com o pagamento de dívidas. “São várias empresas que estão nesta condição, a empresa do Kwanda teve que recorrer ao Presidente da República para poder ver o seu problema resolvido”.
Acrescenta, entretanto, que “se o Presidente João Lourenço não tomar medidas urgentes, com a actual administração, a Sonangol vai descontinuar e vai perder o ritmo que lhe foi sempre característico como a instituição de vanguarda, o motor da economia angolana”.
“A Sonangol foi entregue nas mãos de malfeitores. Os exemplos e práticas falam por si, para além dos funcionários reclamarem. Já passaram por lá diversos “mafiosos”, que faziam as suas “engenharias” de forma subtil, sem dar muito nas vistas, mas actualmente, é o piorio dos piorios”, alerta.
“O Presidente da República e o IGAPE devem prestar a devida atenção assim que receberem o relatório de contas de 2020. Analisem com todos detalhes porque foram feitos desvios enormes e eles estão a montar uma “engenharia” de justificação com uns estrangeiros contratados pelo PCA para o efeito”, aconselha a denúncia.
Continuando, a mesma pede ao Presidente João Lourenço para mandar investigar o actual PCA da Sonangol. “Ele está a sabotar o seu trabalho; não respeita as suas decisões e comenta em círculos muito fechados que está a fazer de tudo para aproveitar neste mandato. Por isso, faça uma análise das reclamações e queixas que já chegaram a si sobre o PCA da Sonangol e não confie nos relatórios do SINSE porque estão no “bolso” do Sebastião.
Esta constrangedora situação compromete a posição do Chefe de Estado. “A Sonangol precisa de ter um PCA à altura de saber interpretar as suas directrizes; não de alguém que contraria as orientações do titular do poder executivo, espezinha os princíos da boa gestão da coisa pública e avacalha a lei e tudo e todos”. Este Jornal voltará com mais detalhes das falcatruas de Sebastião Gaspar Martins nas próximas edições!
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