Burity da Silva vende Universidade Independente feita com dinheiro dos angolanos e “baza” para Portugal curtir nas calmas a massa



O antigo ministro da Educação de Angola, António Burity da Silva, é um dos dirigentes acusados de se terem aproveitado do cargo governamental que exercia para enriquecer ilicitamente. O nome de Burity da Silva consta igualmente na lista d cródito malparado que arrombou o BPC


Nos últimos dias António Burity da Silva volta a ser notícia, porque alega-se que na sua qualidade de sócio maioritário da Universidade Independente de Angola (UnIA), está a desfazer-se da sua posição para se estabelecer-se definitivamente em Portugal.


O antigo ministro da Educação, pôs à venda a sua participação accionista na Universidade Independente de Angola ( UnIA). Com 90 % das acções, Burity da Silva é o accionista maioritário da UnIA, uma das primeiras instituições de ensino superior privado legalizadas em Angola.


O principal interessado na compra da UnIA é o Grupo Pitabel, um conglomerado de empresas que actua em vários segmentos de negócios, sobretudo na Educação.

Segundo as notícias já referidas “as negociações entre as partes estão ‘muito bem encaminhadas’”. Porém, não são ainda conhecidos os valores envolvidos na transacção, mas, segundo o Correio Angolense, as fontes admitem que pode “falar-se ainda de uns bons milhões de dólares.”


Para esses fontes, já ficou atrás “o tempo dos grandes negócios. Hoje os preços de mercado de bens e serviços são mais condizentes com a realidade. De qualquer forma, posso assegurar que na mesa estão a ser discutidos uns largos milhões de dólares”.


Burity da Silva ainda não decidiu se abre ou não mão da totalidade das suas acções. “Ele está dividido sobre se vende tudo ou fica com alguma participação”.

Seja como for, garantem as fontes do CA, o negócio será fechado brevemente.

O antigo ministro da Educação está a desfazer-se da sua posição maioritária na UnIA porque tomou a decisão de estabelecer-se definitivamente em Portugal.


Director do Departamento de Quadros do Comité Central do MPLA, duas vezes ministro da Educação e embaixador de Angola em Cuba no longo consulado de José Eduardo dos Santos, António Burity da Silva junta-se ao cada vez mais crescente exército de angolanos que desiste do país.

Um relatório oficial luso citado recentemente pelo Novo Jornal dizia que em 2020, Angola foi o segundo país com mais pedidos de asilo e o quarto na solicitação de nacionalidade portuguesa.


Embora no país já não haja guerra armada desde 2002, anualmente cresce o número de angolanos que busca protecção em Portugal.

Segundo o documento citado pelo NJ, entre 2017 e 2020, mais de 700 angolanos pediram asilo em Portugal.

A venda da UnIA deverá consumar-se a tempo de a futura administração preparar o próximo ano lectivo, que começa em Setembro.

No sítio de internet da Universidade (www.unia.ao), as “notícias mais recentes” sobre a vida da instituição datam de Fevereiro de 2017. É completamente omisso quanto à estrutura acionista.

Fundada em 2004, a UnIA ministra os cursos de Arquitectura e Urbanismo, Ciências da Comunicação, Ciências de Educação, Direito, Engenharia Civil, Engenharia dos Recursos Naturais e Ambiente, Engenharia de Gestão Industrial, Engenharia Electrónica e Telecomunicações, Engenharia Informática, Gestão e Marketing e Sociologia.


O Gupo Pitabel é detido por dois antigos oficiais da Logística das Forças Armadas Angolanas (FAA) e no seu sítio de internet (www.colegiospitabel.sytes.net) apresenta-se como “parceiro do estado Angolano há décadas”.


Além de dois complexos escolares do ensino geral e médio, assim como um externato e uma creche, também é proprietário da Universidade Óscar Ribas, fundada em 2007. No UniRank ocupa a sétima posição e ministra os cursos de Administração Pública, Direito, Engenharia Civil, Engenharia Electro-Mecânica, Engenharia Informática e Comunicações, Gestão de Administração e Marketing, Psicologia e Relações Internacionais.

Recorde-se que, anteriormente, Universidade Independente de Angola passou por um período de alguma crispação interna derivada de uma alegada “crise sem precedente” consubstanciada numa corrente de acionistas que acusaram o sócio António Burity da Silva Neto de ter recorrido a práticas de falsificação de documentos que o tornaram dono de 57,5% do capital social da DEA- Desenvolvimento do Ensino em Angola S.A., a sociedade proprietária da UnIA.


Jornal 24 Horas 



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