Sebastião Gaspar Martins, nomeado para liderar a empresa petrolífera estatal Sonangol, em Maio de 2019, pelo Presidente da República, João Lourenço, na sequência de uma crise de combustíveis que se instalou no mercado, na altura, com escassez de gasolina e gasóleo, e por alegada falta de comunicação/diálogo entre a Sonangol e o governo.
Quem superintendia pelos sectores da Sonangol Logística e Distribuidora, área responsável pela captação e distribuição dos derivados do petróleo, naquela altura, foi o então administrador Sebastião Gaspar Martins, hoje PCA da Sonangol, que para além de superintender outras áreas, na administração de Carlos Saturnino, também velava e cuidava do armazenamento e distribuição da gasolina e do gasóleo.
O exemplo que pode ser citado aqui, é o da parábola dos talentos (Mateus 25, 14-20), as tarefas foram atribuídas para cada sector, e quem devia ser responsabilizado ou sacrificado na hora de se fazerem as contas, seria o responsável que superintendia a estrutura de distribuição de combustíveis da Sonangol, neste caso, o então administrador Sebastião Gaspar Martins, a quem deviam recair responsabilidades até do ponto de vista criminal, pelo facto de ter provocado de forma tendenciosa e dolosa a paralisação na distribuição dos combustíveis e a consequente crise.
Segundo a nossa fonte, a sede do Pai Querido, como também é conhecido, em chegar ao top da sede da Sonangol, era tanta, que no passado na vigência de Manuel Vicente "atroupelou" um potencial sucessor na petrolífera, o eng.º Sianga Abílio, fazendo-lhe a cama, dando-lhe um golpe fatal, com invenções e calúnias tribais, pelo facto do administrador Sianga Abílio ser de origem bakongo.
Chegaram na presidência da República de José Eduardo dos Santos, na altura, colunas de calúnia contra Sianga Abílio, protagonizadas pelo Sebastião Gaspar Martins e Manuel Vicente antigo patrão da Petrolífera. Foi a partir deste episódio que Sianga Abílio foi afastado paulatinamente da petrolífera, foram lhe improvisando com cargos como Secretário de Estado do Ambiente e embaixador, afastando assim do caminho o potencial candidato ao cargo de PCA da Sonangol.
Sebastião Gaspar Martins sentiu que o caminho estava aberto/livre para a sua ascensão. Na altura, já se comentava nos bastidores da petrolífera que ele seria o substituto de Manuel Vicente.
Para a sua surpresa, o nome que foi indicado para PCA da Sonangol era o de Baptista Muhongo Sumbe, braço de confiança de Manuel Vicente. No entanto, Sebastião Gaspar Martins sentiu-se traído pelo MV, que andaram a lutar por uma causa que acabou por cair em terra.
Como a sede de chegar ao cadeirão máximo da petrolífera angolana era tanta, como comentava a boca pequena, que já fez de tudo dentro da Sonangol, só lhe faltava alcançar o top "custe o que custar". Pelas suas contas e cálculos, não podia ir para a reforma sem antes chegar ao top da carreira, segundo comentários do seu ciclo mais restrito.
Desta vez, com a ânsia de chegar a chefia máxima da Sonangol, Sebastião Gaspar Martins protagonizou mais umas das suas "tramoias". Desta vez sem o Manuel Vicente mas com a conivência de Luís Maria e Baltazar Miguel.
Os dois orquestraram um acto "simulacro" no sentido de deixar ficar mal na fotografia o seu superior hierárquico, o ex-PCA, Carlos Saturnino, obstruindo a comunicação com o governo sobre o processo de importação dos derivados, criando dificuldades no seu escoamento, armazenamento e as devidas antecipações na sua escala de descarga e comunicação entre as áreas envolvidas no processo de "stocagem" e evacuação.
O antigo administrador Sebastião Gaspar Martins, responsável pelo sector da logística da Sonangol, coadjuvado pelo Luís Maria, estes dois senhores planificaram muito bem essa estratégia de condicionamento na distribuição de combustíveis, ou seja, esforçaram uma paralisação propositada de distribuição de combustíveis, com finalidade única de "queimar" a imagem de Carlos Saturnino, alegando a necessidade de reestruturação de reabastecimento em curso, assim como as reposições posteriores irem ao encontro da demanda do mercado.
Os serviços logísticos integrados da Sonangol (Sonils) foram esforçados, naquela altura, a produzirem um comunicado a proferirem mentiras dessas manobras dilatórias da reestruturação, quando na verdade, o administrador Sebastião Gaspar Martins ludibriou tudo e todos, provocando uma grande escassez de combustíveis em todo país, para deixar em maus lençóis o seu PCA na altura.
Tal situação irritou e de que maneira o Presidente João Lourenço, visto que havia uma pressão social, face a essa escassez de combustíveis em todo país. João Lourenço não teve outra alternativa senão mesmo exonerar Carlos Saturnino pela "casca de banana" arremessada por Sebastião Gaspar Martins.
Nesta altura, devido a pressão social, o Presidente João Lourenço precisava de quem daria solução ou resposta imediata ao problema da escassez de combustíveis, e como também, na altura, Sebastião Gaspar Martins cimentou uma falsa história de que o PCA Carlos Saturnino é o principal culpado da tal crise, porque não orientava ou tomava medidas assertivas para se contornar a crise, para além de outras calúnias.
PR João Lourenço não teve outra alternativa e teve que avançar com a nomeação de Sebastião Gaspar Martins para o cargo de PCA da Sonangol, no sentido de fazer face aos desafios das escassez de combustíveis, visto que foi ele na altura que tutelava a logística da Sonangol que superintendia os combustíveis.
Como ele, Sebastião Gaspar Martins, dominava a máfia lá dentro da Sonangol, aliás, fez o que ele bem pretendia e conseguiu surtir efeitos, começou a repor os traços nos T's e os pontos nos I's no que ao fornecimento de combustíveis diz respeito, procurando dar mostras ao Presidente da República que ele é o super herói que salvou a crise dos combustíveis, quando na verdade, foi um atentado pela sede do poder, destruir o circuito de distribuição de combustíveis provocando uma crise, para retirar proveitos da situação.
Após assumir o cadeirão máximo da petrolífera angolana, como é que as coisas anda lá dentro da Sonangol?
Dos funcionários da Sonangol consultados, cerca de 98% afirmam categoricamente que Sebastião Gaspar Martins, actual PCA, é o pior gestor da história da instituição. Vários motivos são apontados para indicar o desagrado em gesto de desabafo dos funcionários da Sonangol.
1. Confunde a Sonangol como sendo sua propriedade, mexe nos fundos da instituição para atender assuntos pessoais, familiares e de amigos. O exemplo das compras dos bilhetes para filha, género e neto, que vazou nas redes sociais. Aquilo foi apenas uma gotinha no oceano. Existem tantas outras coisas a esse respeito que não vêm a público.
Sabem porquê que até hoje, a Sonangol ainda não apresentou o seu relatório de contas ao IGAPE? Eles desviaram fundos, solicitaram uma moratória ao IGAPE para enviarem os respectivos relatórios de contas, no sentido de ganharem tempo, para produzirem uma engenharia justificativa bastante convincente, que nem o IGAPE vai conseguir detectar falhas ou erros.
2. Ele até pode ser um bom técnico nas minas e pesquisas, mas para gestor administrativo não serve para nada. É rancoroso e muito lento para decidir os assuntos internos. Quando incumbe uma tarefa, não procura saber como é que o assunto esta decorrer.
Chegam solicitações e correspondência de várias instituições do Estado, inclusive da própria Presidência da República.
Sebastião Gaspar Martins criou uma rede mafiosa dentro da Sonangol onde estão incluídos alguns elementos do SINSE corruptos, que vão lhe dando segurança, para não se preocupar com questões, como o envio do relatório de contas ao IGAPE, no sentido dele ter tempo de tapar o buraco. Esse pessoal do SINSE faz a ponte com o Miala, garantindo que tudo está bem lá dentro da SNL, quando na verdade está um desastre lamentável.
Essas ligações perigosíssimas de Sebastião Gaspar Martins, faz hoje da Sonangol uma instituição sem velocidade, transformada num "quintal da mãe Joana".
O Presidente João Lourenço esta ser enganado. A Sonangol antes tinha velocidade e hoje parou. Temos um chefe muito devagoroso para tratar de assuntos institucional, toma decisões com bases nas fofocas.
Há um caso que tem a ver com o terreno do Kwanda. A Sonangol deve esta empresa. A mesma foi se queixar no tribunal e quando Sebastião Gaspar Martins foi notificado, ele disse aos responsáveis que, enquanto estiver aí, eles nunca vão ver a cor do seu dinheiro.
Nem tem noção do prejuízo que vai causar para estas famílias, de viva voz e em bom som afirmou que não vai pagar, até parece que o dinheiro vai sair do bolso dele.
Segundo nos constou, ele enquanto não receber comissões não avança com pagamentos de dívidas. São várias empresas que estão nesta condição, a empresa sobre o Kwanda teve que recorrer ao Presidente da República para ver o seu problema resolvido.
Se o Presidente João Lourenço não tomar medidas urgentes, a Sonangol vai descontinuar e vai perder o seu ritmo que lhe foi sempre característico como a instituição da vanguarda, o motor da economia angolana, com essa actual administração.
A Sonangol foi atirada nas mãos de malfeitores. Os exemplos e práticas falam por si, para além dos funcionários reclamarem,
O Presidente da República e ao IGAPE devem prestarem a devida atenção, assim que receberem o relatório de contas de 2020. Analisem com todos detalhes porque foram feitos desvios e eles estão a montar a engenharia de justificação com uns estrangeiros, contratados pelo PCA.
Sou funcionária da Sonangol há muitos anos, nunca antes a Sonangol passou por essas vicissitudes. Tirem o eng.º Gaspar Martins da direcção da Sonangol, que fique lá na pesquisa que é isso que ele sabe fazer, caso contrário, vamos perder a Sonangol!
Presidente João Lourenço manda investigar o actual PCA da Sonangol. Ele esta a sabotar o seu trabalho. Não respeita as suas decisões. Comenta em círculo muito fechado que está fazendo tudo para aproveitar neste mandato, faça uma análise das reclamações e queixas que já chegaram a si sobre o PCA da Sonangol.
Isso compromete a posição do PR, a Sonangol precisa de ter um PCA em altura de saber interpretar as suas directrizes, não alguém que contrarie as suas respectivas indicações, com vista a solucionar os problemas.
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