Um estudo da Organização Mundial da Saúde e do Fundo das Nações Unidas para a Infância revela que, em Angola, 58% da população não lavou as mãos em casa em 2020 por falta de acesso à água.
O País, em 2020, pelo menos seis em cada 10 pessoas não tinham instalações para lavar as mãos em casa devido à falta de acesso à água, conclui um relatório-conjunto da Organização Mundial da Saúde e do Fundo de Emergência Internacional das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).
De acordo com o relatório, no ano passado, em 28 países, pelo menos um quarto da população não lavou as mãos por falta de instalação em casa. Angola aparece nesta lista como o oitavo pior, com 58% da população nessa condição, num ranking (os tais 28) em que o Rwanda aparece na "cauda" da tabela, com 86% da população.
O documento ressalva, no entanto, que, nalguns destes países, os inquéritos não tiveram em conta os instrumentos portáteis de lavagem de mãos e podem ter subestimado, significativamente, o acesso à lavagem das mãos com recurso àqueles meios, como os eventuais casos do Rwanda e do eSwatini (este último é o 13.º na lista dos 28).
A pesquisa analisa também o número da população com serviços básicos de higiene. Neste quesito, diz o relatório, em 2020 apenas 27% da população angolana usou serviços básicos de higiene.
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