Os jornalistas angolanos, alguns, parecem aquelas criancinhas terríveis dos infantários, que se implicam e complicam com tudo e por nada, resultando quase impossível entender o que eles realmente querem. Por exemplo, me sabularam que a Maria Luísa Rogério terá sido atacada ferozmente por uns quantos jornalistas veteranos, pelo facto de me ter atribuído um número de registo mais menor do que o deles, acusando a senhora alheia de nepotismo ou amiguismo. «Como é que o número da carteira do gajo do Salas Neto é 86 e o meu está nos mil e tal , se eu comecei a fazer jornalismo muito primeiro do que ele?», fungou um dos contestatários estupidamente preocupados apenas com a minha posição, quando até há ainda 85 outros «colegos» antes de mim.
Por acaso, também andei a xinguilar por causa dessa merda das procedências e antecedências, mas apenas em relação a quem seria concedida a carteira número um, sendo que eu defendia que ela fosse dedicada ao jornalista Aguiar dos Santos a título póstumo, contra as chefias da comissão, que acabaram por atribuir a honra ao velho Siona Casimiro, o que não deixa de ter alguma considerável justeza. Sublinhar que, em relação a um outro xinguilamento meu, do qual dei nota pública, fui inspirado pelo coamento discriminatório da cerimónia de lançamento do documento, aí sim, uma «falta de respeito» à minha figura lendária, modéstia à parte. Quanto à numeração, podem trocá-la para 2988, que em nada me importaria, desde que já tenha o «canudo» em mãos. Nem quero imaginar o que seria se ficasse entre os dez primeiros, que seria o meu verdadeiro lugar, modéstia à parte.
Abaixo a «perseguição cardinal» ao jornalista-em-chefe Salas Neto!
«Abaixo!!!», gritou a multidão indignada.
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