Segundo o África Monitor o presidente da república tem funcionado como árbitro entre dois poderes, que não são de somenos, um braço de ferro entre os generais Francisco Furtado e Garcia Miala.
O general Francisco Furtado sucedeu à frente da Casa de Segurança do Presidente da República, ao general Pedro Sebastião, afastado na sequência da operação Caranguejo. Sem se comprometer nos actos de corrupção, a verdade é que a sua posição ficou muito fragilizada e o que seria mal, ficou pior, uma vez que se tratava do ministro do Estado e Chefe da Casa de Segurança do Presidente, a guarda pretoriana do regime.
Sem outra solução que não fosse a sua exoneração, João Lourenço nomeou para o seu lugar outro general, uma figura controversa e dada alguma polêmica, o general Francisco Furtado. O presidente João Lourenço quase inadvertidamente arranjou outra dor de cabeça para o seu consulado, Furtado que foi chefe do Estado Maior General das Forças Armadas entre 2006 e 2010 e Miala o chefe dos Serviços de Segurança e Inteligência do Estado(Sinse), não se entendem.
Fala-se que Miala está descontente com a nomeação de Furtado para um lugar que lhe teriam prometido, justamente o de Chefe da Casa de Segurança do presidente.
O presidente resolveu um problema e criou outro com uma agravante: a rivalidade entre o serviço de segurança pode ser perigosa e por em causa a autoridade do Estado. O presidente tem de estar atento.
África Monitor
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