Acordo de financiamento entre o Governo angolano e o Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A, no valor global de 150,7 milhões dólares norte-americanos.
Em Agosto de 2019 o Presidente da República autorizou a despesa e formalizou a abertura de um concurso público limitado por prévia qualificação para a empreitada de concepção, construção, fornecimento, instalação de equipamentos e apetrechamento do novo aeroporto de Mbanza Kongo, na província do Zaire.
A medida era justificada com o estado de degradação do aeródromo, que implica "grandes dificuldades de operação e acomodação de passageiros" e com a elevação da cidade de Mbanza Kongo a património cultural da humanidade, sendo necessário "promover a construção de um novo aeroporto que satisfaça as necessidades actuais e futuras da cidade, com todas infra-estruturas do sistema aeroportuário, em conformidade com os padrões internacionais".
A inscrição de Mbanza Congo, antiga capital do Reino do Congo, como património da humanidade implicava a construção, até 2020, data já ultrapassada, de um novo aeroporto, face à proximidade do actual aos locais históricos agora classificados pela UNESCO.
No decreto de 2019 pode ler-se que Mbanza Kongo beneficiou da primeira infra-estrutura aeronáutica em 1961, com a construção de um campo de aviação (aeródromo), ampliado em 1967, e que actualmente está circundado por construções habitacionais em todos os seus limites, o que o torna bastante penalizado, para operações acronáuticas seguras e sem possibilidade de crescimento.
O novo aeroporto de Mbanza Congo deverá ser construído em Nkiende, a 20 quilómetros do actual, ainda do tempo colonial português e depois alargado, e "consta do plano de investimentos públicos" do Governo central. Que de resto "fez fé" desse compromisso junto da UNESCO, para garantir a classificação das actuais ruínas da antiga capital do Reino Congo, com mais de 800 anos.
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