Eugénio Neto é apontado pela prática de diversos crimes económicos e de fraude financeira, tanto em Angola como em outros países. Tal é o caso das situações de incumprimento registadas no sistema financeiro angolano, especialmente no BESA.
Em Angola, entre outros litígios graves, o nome de Eugénio Neto, antigo vice-presidente da Escom e parceiro angolano da General Electric no negócio do petróleo, consta da lista de devedores do BESA.
A dívida de Eugénio Neto roda os 1,53 biliões de dólares, na frente de Marta dos Santos irmã do ex-presidente de Angola.
No ano de 2014 o empresário Eugénio Neto divulgou uma nota onde explica porque não vai pagar a dívida no BESA.
Ler abaixo a nota
O empresário afirma ainda que as operações de crédito que fez com o BESA "estão suportadas por garantias reais, em regime hipotecário, antecipadamente avaliadas, em cada crédito contratado, por entidade idónea indicada pelo banco" e que o capital que lhe foi disponibilizado pelo BESA "está coberto" por essas garantias.
Quanto à regularização da sua situação com o banco, Eugénio Vale Neto explica que "as duas partes decidiram proceder a uma revisão geral do processo que está em curso há já algum tempo", sem adiantar qualquer prazo para a sua conclusão.
O BESA foi intervencionado pelo Banco Nacional de Angola (BNA) em Agosto de 2014, na sequência da resolução que o Banco de Portugal decidiu aplicar ao Banco Espírito Santo (BES), que detinha 55,71% do BESA e que se materializou na separação dos activos deste último. Os activos bons ficaram no então criado Novo Banco e o BESA permaneceu no BES, onde se juntaram os activos considerados tóxicos.
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