Irene regressa à Luanda depois de um ano de exílio


Irene Alexandra da Silva Neto, a primogênita do Primeiro Presidente de Angola, Antônio Agostinho Neto viu-se forçada a regressar a Luanda e a interromper o “auto exílio” que a manteve desde o ano passado na capital Portuguesa, depois de a PGR de Angola ter congelado as suas contas bancarias e aprendido os seus bens. Os confiscos contra os bens de Irene Neto estão relacionados com a investigação de vários crimes no processo da seguradora AAA, da Sonangol, onde o marido, o empresário Carlos São Vicente foi presidente.


Chateada com a detenção do esposo, Irene Neto refugiou-se para Portugal, onde moveu criticas contra as instituições angolanas queixando-se de “massacre judicial e mediático”. Irene Neto que é membro do BP do MPLA,  acusou as autoridades de alimentarem “um circo mediático” contra a sua família dizendo que o marido é vítima de um julgamento “criado artificialmente e alimentado por setores bem identificados”.




Desde que fez estes pronunciamentos, a antiga vice-ministra do MIREX, receava regressar ao país, tendo inclusive, não feito parte do enterro de uma irmã, Leda Neto, no passado mês de Abril.


Na sequencia do agravamento do estado de saúde do esposo Carlos Manuel de São Vicente, a antiga vice-ministra teve de regressar a Angola por “motivos humanitário”, uma vez que o seu conjugue precisa de cuidados adicionais na cadeia em Luanda. O regresso discreto de Irene Neto, ocorrido no mês passado, terá sido encorajado depois de receber garantias das autoridades que não seria incomodada pela PGR.



Maria Eugenia Neto  a sua mãe, é segundo algumas fontes  a entidade que terá negociado o regresso da filha à Luanda.


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