O edifício Sede Nacional da Organização da Mulher Angolana (OMA), braço feminino do MPLA, está entre os imóveis construídos supostamente com os fundos desaparecidos misteriosamente dos cofres do Estado angolano avaliado em 32 mil milhões de dólares, no período entre 2007 e 2010.
O facto veio a tona em 2011 depois de o FMI ter descoberto uma discrepância considerável dos valores nas contas do Estado angolano. Mais tarde ficou-se a saber que o golpe tinha sido autorizado pelo próprio Presidente José Eduardo dos Santos, para financiar projectos da sua fundação, a FESA, e distribuir por dirigentes do MPLA e amigos.
Para a concretização do gamanço, foi usado a Sonangol como bode expiatório. E assim foram implementados vários projectos pelo país e no exterior, que além do edifício da OMA, estão também vários a construção de vários comités do partido.
É caso para dizer que João Lourenço tem mais uma batata quente em suas mãos no que toca o processo de apreensões de bens e imóveis construídos com fundos públicos que se encontram em posse de privados.
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