Pensando mesmo bem e desapaixonadamente a nossa Angola, acho que no contexto actual um metro não constitui PRIORIDADE para um investimento tão avultado como três mil milhões de dollars americanos.
O transporte público urbano é sem dúvidas uma necessidade para as grandes cidades, sobretudo se nelas movimentam-se diáriamente grandes efectivos de trabalhadores dos mais diversos ramos da actividade económica e não sò.
Neste momento e contexto, devia fazer-se um investimento dessa monta na estruturação e revitalização do sector produtivo a nível de cada um dos 164 municípios do país.
Um esforço no sentido de investir para criar riqueza na lógica de pensar global mas agir localmente.
O mais velho Eugenio Ngolo diz por exemplo que é preciso criar um CHIVINGUIRO em cada uma das nossas 18 províncias não apenas para formar engenheiros agrónomos mas e sobretudo agentes técnicos de agricultura e pecuária e prático-agrícolas nas comunidades.
A agricultura que configura o sector primário da economia é por definição, o conjunto de técnicas usadas no tratamento dos solos para o cultivo de plantas (vegetais) a fim de garantir a subsistência dos seres humanos e produzir matérias-primas para alavancar o sector secundário da economia que é a indústria.
A agricultura e a indústria desenvolvidas têm uma enorme capacidade de criar riqueza de forma sustentável, absorver mão-de-obra e então movimentar milhões de operários para que então venha o nosso tão falado Metro.
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