O abuso do poder por parte da corporação da Polícia Nacional tornou-se uma prática constante e acomodada no nosso grandioso país. Um dos grandes enlaces que foi estabelecido durante o mandato do senhor Presidente da República de Angola João Manuel Gonçalves Lourenço é o combate à impunidade que é derivado da construção de um clima favorável na violação das normas jurídicas.
Infelizmente dado a um passado pesado e robusto, de um lado dos que faziam a guerra ( activos) e de outro dos que sentiam os pesos psicológicos da guerra como meros peões ( Passivos), criou-se um imaginário de futilidade interventiva dos "poliangues". Lembro-me ainda que até aos anos mais próximo pós o alcance da dita paz, o conteúdo socialmente produzido era de "quem manda, manda; Quem não manda obedece".
Os tempos mudaram, os meninos já falam política, e a velha chica já morreu. A Constituição passou a ser estudada em todas as discussões Cívicas em vários quadrantes munido com a coragem de uma geração que não viu a bala com olhos da razão, que entende que a manifestação é um direito Constitucional e que nenhum comandante tem autoridade sobre a Constituição.
No pretérito 3 de Julho na ocorrência da manifestação na província de Benguela que exigia melhores condições nas unidades sanitárias, os activistas da província de Benguela foram surpreendidos com uma atitude desalinhada do então comandante do município de Benguela, CMd CACHOTA que usando mal os poderes que lhe são conferidos levou 23 activistas as barras do tribunal dentre as quais duas meninas ( uma menor de idade).
A resistência não para, o Movimento Revolucionário De Benguela, O Projecto Tchetu e outros activistas independentes convocam uma mega manifestação no dia 7 de Agosto a exigir a demissão imediata do Comandante Cachota, a resistência nas terras da Acácia Rubras está em pé e necessita da solidariedade de todos e todas.
Timotio Miranda
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