As aventuras de João Pinto são apenas dignas de piedade!- JJ Hangalo



“O homem não sabe em que plano deve situar-se. Extraviado e caído do seu verdadeiro lugar, não consegue encontra-lo, e busca-o inutilmente por toda a parte, no meio de impenetrável treva” dizia Blaise Pascal. É uma afirmação paradigmática que cai bem para descrever os tontos devaneios do deputado do MPLA João Pinto, depois que a CEAST feita cidadão com os cidadãos angolanos e mostrando mais uma vez um exemplo de cidadania que se importar com o bem da nação, respondendo ao pedido expresso de contribuir para a melhoria das propostas de Lei para as Autarquias em Angola, apresentou as suas sugestões de emenda.



Blaise Pascal que no seu fazer filosofia propôs-se definir algum padrão para uma mediada autêntica da pessoa humana e da sua condição, dizia, “o homem está sempre disposto a negar tudo aquilo que não compreende” e convidava a todos dizendo: “envidemos todos os esforços para pensar bem: eis em que consiste a moral”.

João Pinto nega-se a pensar bem e faz tudo para aventurar-se em mundos dos quais não percebe patavina e não lhe sobra alternativa que negar o que não percebe. O pior é que parece não perceber nada e o grande problema é que insistindo em afirmações que só colhem num padrão da lógica do absurdo, acaba invocando para si outra sentença de Blaise Pascal: “bom falador, mau carácter”.


É lamentável que um tipo destes também possa dizer-se representante do povo. Um representante que não sabe o seu lugar deveria ser defenestrado. João Pinto parece nunca ter aprendido que  “a última função da razão é reconhecer que há uma infinidade de coisas que a ultrapassam”(Pascal) e que na vida cada um tem um caminho a trilhar. Tentar trilhar o caminho dos outros é trair o próprio destino. É estar no lugar errado que no falar puro angolano se traduziria por existir a toa. Ser um bandeiroso existencial. Um naufrago na pauta de Karl Jasper e  Sísifo na montanha de Albert Camus… 


Diante de tamanha e trágica comicidade o melhor a fazer é buscar uma das várias lições de Khalil Gibran.


Aprender o silêncio com os faladores,

A tolerância com os intolerantes,

A bondade com os maldosos, e, por estranho que pareça, a gradecer as estes professores.

Uma Angola melhor é possível e depende daqueles que não se negam a pensar bem!



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