ABEL CHIVUKUVUKU ABANDONA A TRIPARTIDA EM TROCA DA LEGALIZAÇÃO DO PRA-JA



Depois de terem anunciado a tripartida ou a Frente 

Patriótica da Oposição, com vista a confrontarem em conjunto o MPLA, o regime convocou Abel Chivukuvuku, e garantiu-lhe reconsiderar a decisão do tribunal por via de expedientes políticos ilegais, à mando de João Lourenço, uma vez que se esgotaram os recursos à luz da lei. Isso resultaria na legalização do partido no final do ano, entre Outubro ou Novembro. Alguns ideólogos do partido, preferem a legalização em Dezembro, para facilitar a desarticulação da Frente Patriótica.


Inicialmente, Abel mostrou-se pouco receptivo às promessas do emissário do regime. Mas na última semana de Junho e as semanas seguintes, em Julho, as negociações tornaram-se mais consistentes. Abel aceitou a saída da Tripartida desde que o PRA-JA seja legalizado primeiro.



Em troca, o regime exige mais do que somente sair da Frente Patriótica. Abel deverá fingir fazer posição, facilitar a fraude que lhe dará 23 deputados, (contra a qual ele nunca mostrou preocupação como indicam claramente os seus discursos), e manter o seu discurso dúbio. Em síntese, o PRAJA-JA será um partido cuja acção será calculada, orientada e controlada pelos laboratórios do regime.


Segundo a fonte, os especialistas em Psicologia Política no interior do regime, conhecem o ego de Abel, sabem que é um homem cujas acções movem-se basicamente por poder, assemelha-se a gente do regime (com a qual ele se da bem, até em negócios), por isso, perceberam que facilmente cairia nesta, em função da sua vontade de ser chefe e ilusão de popularidade. Algo que muito o fascina.


Em função do acordo, no próximo dia 14 de Agosto, Abel terá uma reunião com os secretários provinciais do PRA-JA para informar que o "projecto de partido" será legalizado, por isso, já não precisam da Frente Patriótica. Outros membros da Frente tomaram conhecimento, e pediram esclarecimento. Pelo que Abel respondeu que a reunião de 14 de Agosto visa homologar a Frente Patriótica, e não tratar de qualquer acordo com o regime.


Sobre as negociações, Abel Chivukuvuku partilhou o assunto com poucas pessoas, entre as quais Serafim Simeão e Xavier Jaime. Dois antigos companheiros na CASA-CE nos quais tem confiança.


Nos próximos tempos, haverá novas movimentações políticas. O regime, sob comando directo de João Lourenço vai mover outros agentes dos Serviços Secretos que estavam na CASA-CE, mas ainda estão no parlamento como deputados, para reforçar a desarticulação do “falecido PRS”, partido fundado pelo antigo SINFO, actual SINSE. Outros partidos satélites e peões serão mais vistos nos órgãos de comunicação e propaganda em breve.


Os ideólogos do regime acreditam que negociar a saída de Abel Chivukuvuku da Tripartida, em troca da legalização do seu projecto político, conseguirá dispersar os votos da oposição e dificultar o objectivo da Frente Patriótica. 


NÓS, OS BASTIDORES DO REGIME.



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