Desde que o país existe, nunca vi tanto preto a mandar na comunicação social institucional como nos tempos em curso, pelo que, sendo inédito e a manter-se, não sei se será de bom ou mau agoiro para as próximas eleições, por exemplo.
Incluindo na «lista institucional», algo forçosamente, o secretariado do MPLA para a Informação, entre os 12 postos que elegi como relevantes para este «ensaio», apenas dois são ocupados por não-pretos, nomeadamente a titularidade daquele departamento que já foi o centro das decisões neste domínio, sobretudo quando a promiscuidade entre o partido no poder e o Estado era muito mais escandalosa, e a da secretaria para o sector do super-ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social. Na verdade, tudo indica que o poder do secretário do Glorioso para a Informação será agora algo residual, o que se pode notar pela composição da equipa, em que o factor militância partidária perde para outros engajamentos, mais discretos, digamos.
Vamos lá a eles, os 12 «magníficos»:
1) Secretário do MPLA: Rui Falcão. 2) Secretário do Presidente da República: Luís Fernando. 3) Ministro: Manuel Homem. 4) Secretário de Estado: Nuno Albino. 5) Director Nacional: António de Sousa. 6) PCA Jornal de Angola: Drumond Jaime. 7) PCA Rádio Nacional: Pedro Cabral. 8)PCA TPA: Francisco Mendes. 9) PCA ANGOP: Josué Isaías. 10) ERCA: Adelino Marques de Almeida. 11) Comissão da Carteira: Maria Luísa Rogério. 12) Sindicato dos Jornalistas: Teixeira Cândido.
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