Foi este grupo de líderes religiosos que no passado assumiu publicamente a sua filiação no coral gigante de “lambe-botas” a José Eduardo dos Santos (JES) em nome de Deus. Numa pura violação às normas recomendas pela Bíblia que diz “o verdadeiro cristão deve abster-se da política”, simplesmente estes servos de Deus embriagados pela emoção inclusive recitaram abertamente palavras que se tornaram célebres como: “JES foi escolhido por Deus para governar Angola” ou “A cor vermelha da bandeira do MPLA representa o sangue derramado por Jesus Cristo”.
Estava patente a bajulação no seio deste núcleo de cristãos, a favor do ex-Presidente. Até porque já não se escondiam das suas posições, que atribui “o bajulador ser aquele que enaltece alguém com objectivo de obter contrapartida”.
Na maior parte dos casos, eles sabiam que o visado (bajulado) não era merecedor de tal elogio. Isso ficou provado depois da chegada de João Lourenço ao poder em 2017, como se de uma víbora tivesse mudadado da sua pele, o bispo Tocoista, Dom Afonso Nunes, chegou a surpreender os angolanos ao dizer alto e bom som durante a homilia no culto alusivo ao 84º aniversário da teofania (encontro do profeta Simão Toco com Deus em Catete) realizado em Abril do ano passado que, “todos os angolanos que desviaram bens do erário público devem se arrepender e devolver os mesmos para beneficio do povo”.
É o mesmo Afonso Nunes que antes ignourou efusivamente os clamores do povo, defendendo com unhas e dentes as más políticas de governação do antigo PR JES, enquanto os crimes económicos e de peculato somavam e seguiam, o que só envergonhava o nome de Deus.
Recentemente no âmbito da actuação que foi feita pela Assembleia Nacional, no processo da revisão pontual da Constituição da República, por iniciativa do presidente João Lourenço, com várias instituições e personalidades angolanas, os parlamentares receberam líderes de diversas formações religiosas para darem os seus contributos sobre este processo.
De entre os contributos que os parlamentares angolanos receberam, destaca-se a do líder da Igreja Tocoísta, Dom Afonso Nunes, o bispo defendeu que para que o actual presidente concretize o seu programa de governação, há a necessidade de alargar o seu mandato de dois, dez anos, para três mandatos, que corresponde concretamente 15 anos. De acordo com este servo de Deus, “dez anos não servem para resolver os problemas que o país enfrenta”.
Lil Pasta News, nós não informamos, nós somos a informação
0 Comentários