Em uma mais nova pesquisa realizada Instituto Ipsos em 27 países mostra que a maioria das pessoas tem visões favoráveis ao casamento homoafetivo e a leis que punam a discriminação baseada em orientação sexual ou identidade de gênero.
No entanto, o grau de aceitação muda conforme o país e conforme a idade.
Quase metade dos brasileiros (42%) já se posicionou contra um caso de preconceito homo ou transfóbico que presenciou.
A maioria (54%) dos entrevistados apoia o casamento entre pessoas do mesmo sexo, enquanto 16% são a favor de outro tipo de reconhecimento legal para esses casais. No Brasil, 55% são a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo, enquanto 14% apoiam outra modalidade de reconhecimento legal.
Os que se opõem a qualquer tipo de status para esses casais somam 18%. Nos EUA, tanto a maioria de eleitores do Partido Democrata (81%) quanto do Partido Republicano (64%) apoiam casamento ou outro tipo de reconhecimento legal para pessoas do mesmo sexo. A maioria nos 27 países (61%) é a favor da adoção por casais do mesmo sexo. No Brasil, esse percentual chega a 69%.
Nos EUA, 72%. Cerca de 55% dos entrevistados são a favor de leis contra a discriminação das pessoas LGBT+; percentual chega a 65% no Brasil.
A maioria acredita que as pessoas LGBT+ possam ser abertas quanto a sua orientação sexual (51% no mundo, 55% no Brasil) e que atletas não heterossexuais assumam suas orientações (50% no mundo, 60% no Brasil).
Porém, uma minoria acredita que essa população possa demonstrar afeto em público (37% no mundo, 42% no Brasil) e que deva haver mais personagens LGBT+ na televisão, nos cinemas e nos comerciais (35% no mundo, 46% no Brasil). Há uma divisão quanto à participação de pessoas trans no esporte de acordo com o gênero que se identificam: 32% a favor, 32% contra e 36% não sabem. No Brasil, a aceitação é maior: 49% das pessoas que responderam são favoráveis.
De todos os 27 países pesquisados, apenas a Rússia e a Malásia registraram uma maioria que se opõe a qualquer tipo de reconhecimento legal aos casais homoafetivos.
A legislação russa não pune relações homossexuais, mas proíbe a “propaganda de relações sexuais não tradicionais” e não reconhece uniões civis entre pessoas do mesmo sexo.
Já a Malásia criminaliza os relacionamentos gays. A pesquisa também aponta que cada vez mais pessoas se reconhecem como LGBT+ ou estão mais “fora do armário”, ficando mais evidente também com as novas gerações. 11% das pessoas no mundo, em média, se dizem atraídas, exclusivamente ou não, por pessoas do mesmo sexo.
No Brasil, esse percentual chega a 16%. Entre jovens da Geração Z, ou seja, que nasceram entre 1996 e 2004, o número de pessoas que se dizem atraídas por pessoas do mesmo sexo chega a 18%. 42% dos entrevistados na pesquisa dizem ter um amigo, um parente ou colega de trabalho gay ou lésbica. No Brasil, o percentual pula para 66%.
Crédito: Revista Mais Abelhudo
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