Imprensa pública teve prejuízo de 9.468 milhões de kwanzas.
A TPA, RNA, Edições Novembro (Jornal de Angola) e a Angop, empresas de comunicação social do Estado, registaram em 2020 um prejuízo em conjunto de 9.468 milhões Kz, o que representa uma subida de 574% nos resultados líquidos negativos face a 2019. Estes números contrastam com os subsídios do Estado a estas empresas, que subiram 6% para 27.650 milhões Kz no ano passado.
A Televisão Pública de Angola (TPA) fechou o ano de 2020 em falência técnica, já que o seu capital próprio estava negativo em 5.804 milhões Kz. Foi a que mais recebeu em subsídios operacionais (10.023 milhões), que representa 87% das suas receitas, mas também foi a que mais prejuízos registou, -7.898 milhões, o que representa um crescimento de 749% dos resultados líquidos negativos face a 2019.
A TPA, que no final do ano passado tinha 2.286 trabalhadores, gastou mais 16% em custos com pessoal face a 2019 para 10.382 milhões, sendo esta a principal despesa da empresa, que corresponde a 73% dos custos operacionais. Só desde 2017, a TPA já registou um total de 13.569 milhões Kz em prejuízos acumulados. Se a TPA é a campeã dos prejuízos em 2020, a Rádio Nacional de Angola (RNA) ocupa o segundo lugar, com 1.257 milhões em resultados líquidos negativos, o que representa uma subida de 67% face aos prejuízos registados em 2019. É também o segundo órgão de comunicação social do Estado que mais recebeu subsídios operacionais, 7.782 milhões (+10% que em 2019) e ocupa o segundo lugar do pódio dos que mais gastam com pessoal, 7.716 milhões Kz (+15% que em 2019). Emprega actualmente 1.859 trabalhadores. Desde 2017, já registou um total de 2.914 milhões Kz em prejuízos acumulados.
Lil Pasta News, nós não informamos, nós somos a informação
0 Comentários