Esta pergunta surge devidos aos últimos acontecimentos de Luanda onde um grupo de activistas convocou uma manifestação que, de forma súbita , apareceu nos ecrãs da Televisão Pública de Angola, vulgo TPA a anula-lá. Na sequência, os mesmos pediram desculpas ao presidente da República pelo excessos.
Estranhamente, o presidente aceitou o pedido de desculpas através do twitter em tão pouco tempo. Falamos disso mais adiante.
A história de venda e compra das manifestações não recente. Remonta alguns anos. Os vendilhões e os compradores estão bem identificados. Portanto, quer uns, quer outros, são todos corruptos. Afinal, o acto de corrupção pressupõe a existência de dois entes: corruptor e corrompido
Angola não pode ser reduzido a Luanda que nem representa 10% do nosso território. Se em Luanda muitos estão perdidos no activismo de oportunismo virado para a satisfação de interesses individuais, há activistas por esta imensa Angola comprometido com a causa colectiva.
Pelo que, não é justo meter todo mundo no mesmo saco. É imperioso haver uma separação do trigo e do joio.
Nós que estamos fora de Luanda não podemos permitir banditismo político que tem ocorrido em Luanda sob capa de activismo, não pode afectar às demais províncias.
Em Angola, o processo de silenciar vozes “incómodas” não é novo. O regime usa várias maneiras para silenciar os críticos. Num passado recente, os activistas políticos não faziam parte dos alvos preferenciais , mas depois do processo 15+2, o regime passou a olhar com a atenção para eles.
Assim, vai aproveitando as nossas carências e fragilidades para nos calar.
O sistema é bipartidário dominado pelo MPLA e UNITA contribui para esta desdita na medida em que se faz colações triviais a um ou outro em função do nosso posicionamento.
Terá sido o presidente a orientar a compra de manifestações de modo a espalhar a discórdia no seu das manifestações?
Por quê carga d'água o presidente reagiu tão rápido ao pedido de desculpas?
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