DOENTES CHAMAM A RESPONSABILIDADE A SILVIA LUTUCUTA.
Os doentes angolanos de Junta em Portugal estão profundamente indignados com a forma tão vil e injustificável como a Ministra da Saúde Silvia Lutucuta terá forçado e ordenado o repatriamento e expulsão compulsiva dos doentes angolanos em PORTUGAL, sem o consentimento dos médicos assistentes portugueses.
Como é do conhecimento comum, Silvia Lutucuta terá garantido publicamente aos órgãos de comunicação Social que o País teria já criado condições para continuidade de tratamento destes doentes nas diferentes patologias que afligem estes concidadãos.
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E como consequência desse forçado repatriamento e expulsão das pensões, morreram já três pacientes, entre eles Vitor Casemiro no passado mês de Maio, com traqueostomia, Pôs- paratectomia e descalcificação ossea, cuja capacidade de seguimento em Angola foi simplesmente nula, levando a morte do referido jovem. Foram também vitimas uma criança de transplante à medula e um doente de hemodiálise.
Apôs o repatriamento de alguns doentes, constatou-se que na realidade não foram encontradas pela Comissão Médica da junta Nacional, coordenada pelo Dr Matamba ao nivel dos hospitais publicos e privados, quaisquer condições médico-medicamentosas, cirurgicas e tecnico-laboratorial, para que os doentes de insuficiência renal crônica podessem dar continuidade aos seus tratamentos. A título de exemplo, 5 doentes transplantados do rim tiveram que retornar à portugal, devidamente credenciados pela junta Nacional, atraves da Comissão Médica da Junta Nacional de Angola.
A maioria parte dos doentes transplantados, doentes de hemodialise com acesso vascular esgotado, crianças transplantadas a medula e alguns doentes de forum oncológico e de doenças coronárias, sentiram-se obrigados à declinarem a ordem da Ministra, sob pena de colocarem as suas vidas em risco e perderem a Junta, uma vez que o País, não terá ainda criado as condições necessárias para o seguimento destes doentes tal como ficou aferido pela Comissão médica coordenada pelo Dr. Matamba, aquando das consultas de junta com alguns doentes repatriados.
Os doentes afirmam não compreenderem a razão desse repatriamento, uma vez que as consultas, os tratamentos e cirurgias estão salvaguardadas financeiramente, na base de um protocolo com o estado Português, cabendo apenas ao estado angolano a cobertura financeira da estadia do doente, no que se refere a alimentação e alojamento.
A maior parte dos doentes expulsos compulsivamente das pensões foram penosamente acolhidos por uma igreja Evangélica e pela Santa Casa da Misericórdia, em Lisboa, mas para um periodo não muito prolongado, o que os coloca numa situação de incertezas.
O regresso destes doentes ao País colocaria as suas vidas em risco tal como já foi frisado aqui. Os doentes solicitaram a Ministra da saúde, Dra. Silvia Lutucuta que acautela-se essa ordenação com uma “MORATÓRIA”, até que se crie e adeque as reais condições de tratamento e seguimento dos doentes, bem como um protocolo de seguimento de doentes de Angola para Portugal e vice-versa, para que se evite a perda de mais vidas humanas. Ao que se sabe até ao presente momento não foi emitida qualquer orientação no sentido de minimizar o já sofrível estado patológico destes doentes, que apenasmente lutam pelo direito à vida tal como vem consagrado na constiutição angolana.
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