Nojo, repulsa e vergonha são os três sentimentos que ontem experimentei no decurso do indigesto ‘banquete” servido pelos sado-masoquistas deste país. Ao mesmo tempo, fui assaltado por esta angustiosa pergunta: como foi que os diferentes serviços de inteligência do país não “viram” isso antes? Como foi que um simples Major, empregado da Casa da Casa Militar da Presidência da República, construiu aquela pornográfica montanha de dinheiro? Como foi que, nos diferentes bancos onde plantou dinheiro, nos diferentes e luxuosos condomínios onde tem casas ninguém percebeu que o rapaz exibia insultuosos sinais de riqueza?
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Depois que decidiram agredir os angolanos com aquele “banquete”, o mínimo que se espera é que as autoridades sigam minuciosamente o rasto de todos e de cada um dos cúmplices de Pedro Lussati. Estejam eles na Presidência da República, no BNA, nos bancos comerciais, no Ministério das Finanças, nos Serviços de Inteligência ou no Serviço de Migração e Estrangeiro.
Contrariamente ao que esperavam os seus idealizadores, o fim do “banquete”de ontem não deu lugar a grandes e espontâneas manifestações populares pelo país, em que pessoas possessas gritaram até à rouquidão o seu apoio ao combate à corrupção comandado pelo Presidente João Lourenço.
Quanta vergonha!!
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