Desde o começo da pandemia em Angola que se deu legitimação da violência acrescentada no já sofrido povo angolano. Em nome dela, pessoas morreram e muitas outras ficaram com os traumas do sofrimento que nem numa consulta com Jean Piaget ou Sigmund Freud se recuperariam...
Vimos militares na rua com tanques de guerra para mandar todo o mundo pra casa, nos excessos, vimos em Cabinda uma senhora com o seu bebé a ser maltratada e humilhada por estar a andar na rua, vimos um médico a morrer em nome dos excessos da polícia e até hoje estamos com as interrogações guardadas nas nossas gargantas... o país que em condições normais já era palco de excessos, só piorou nesse quesito. Mas pronto, é um sistema!
MZFISIO Centro de Fisioterapia Consultas domiciliares e no consultório, contactos 924170321/ 998024880
De decretos em decretos, o país anda... bem ou mal, mas anda. O nível de vida das pessoas angolanas foi de mal a pior. Quem já sofria, ficou a sofrer mais... e quem detém poder, ficou mais poderoso... No âmbito da Luandização das coisas, as outras províncias ficaram órfãs porque "FECHARAM AQUELA PROVÍNCIA" com uma cerca sanitária imaginária em que só as pessoas honestas e pobres, é que obedecem... tornando mais difícil a vida delas. Ir a Luanda para consulta médica ou buscar negócio tornou-se um privilégio de poucos, porque deixamos de ser na teoria e prática um só povo e uma só nação enquanto durarem os decretos e as cercas sanitárias da conveniência.
Bares e restaurantes fechados, eventos culturais cancelados, actividades desportivas suspensas, ano lectivo encurtado da noite para o dia, ..., mas os números da covid não param e as variantes sempre a chegarem... e sempre a atirarem a responsabilidade ao povo, pacato cidadão que na sua inocência se perde na incompreensão das decisões do âmbito da demonstração de poder daqueles que querem levar os destinos do país para um lugar incerto sem o nosso consentimento... mas pronto. O povo sofre!
E falando em poder, se de um lado temos aqueles que demonstram a todo o custo que são poderosos, de outro temos aqueles que querem ser poderosos e na proporção da vez, fazem e desfazem no desrespeito ao povo também... sozinho, isoladamente sozinho, não se faz nada com poderes... e por isso precisam do POVO para tal... se aquelas medidas se aplicam a todxs, na surpresa dos decretos e ordens do poder, afinal não se aplicam ao MPLA nem a UNITA. Esses dois são o cancro da irresponsabilidade na contramão das vontades comuns...
Num momento em que para além da culpada da moda, a malária faz das suas, o lixo pede voz e vez, os hospitais com incapacidade de atender a todos, eles se metem nas ruas para dar hosanas aos seus presidentes e partidos num claro exercício de competição "PÚBICA" só para ver que mija mais longe... transformando pobres cidadãos em eternos militantes (fáceis de manipular) para legitimar os desvarios eleitorais nos pleitos... Assistimos agora o que aconteceu em Benguela, onde militantes do partido UNITA morreram num acidente de viação... não foi nada bom... mal choraram os óbitos, pann, voltaram às ruas em nome da UNITA nos aglomerados proibidos...
O MPLA que por sinal é detentor com 100% das acções do poder executivo, que aprova os decretos nas conferências de imprensa com uma retórica e fala de falácias, vai de lugar em lugar com as suas actividades de massa ao som da irmã Sofia, zungando a banalização e o desrespeito ao decreto que o seu executivo aprova... e quem perde com tudo isso? O POVO...
Mas, pior é o coronavírus tão incompetente e distraído, que nessas actividades todas pega horas sabáticas para assistir e assobiar de bancada enquanto os dois partidos políticos mesmo com as makas crónicas na próstata, repito, concorrem quem mija mais longe!
Pior ainda é que os dois partidos na visão da polícia, e dos fiscalizadores do cumprimento dos decretos, estão certos! O POVO OBEDIENTE, QUE FECHA OS RESTAURANTES NO MOMENTO CERTO, QUE NÃO FAZ OS CONCERTOS, QUE OBEDECE AO DISTANCIAMENTO..., ou seja O PAÍS É QUE ESTÁ ERRADO.
MPLA la UNITA valisetahãla
Lil Pasta News, nós não informamos, nós somos a informação
0 Comentários