A corrupção configura hoje a matriz política do MPLA. A promiscuidade entre o público e o privado, a falta de ética, a corrupção e a incompetência transformaram-se hoje nos pilares do poder. O encobrimento e a defesa mútua dos crimes praticados passaram a ser os símbolos de camaradagem e solidariedade entre dirigentes e militantes. A corrupção passou a ser o elo de ligação mais forte entre todos, o modelo de ascensão e sucesso no seio do regime e da sociedade.
O Lil Pasta News conversou com alguns militantes do MPLA , e todos são unânimes que Ernesto Muangala, Gonçalves Muandumba e Mara Quiosa são os piores governadores no governo do de JLo. Segundo Garcia Jungo membro do comitê municipal do Lóvua, Muangala e os outros dois governadores tem corrido em contra mão as orientações do presidente JLo, e enquanto não forem exonerados não veremos progresso nas províncias que eles dirigem.
Ernesto Muangala Membro do Comité Central, primeiro secretário provincial e governador da Lunda-Norte
Em parte alguma de Angola os níveis de violência institucional e por parte de forças privadas de segurança contra as populações se assemelha ao terror em que vive a província da Lunda-Norte, por causa dos diamantes. Muangala é o secretário do MPLA e governador, perdendo-se sempre em justificações a favor da mortandade dos seus conterrâneos, cujo direito à vida é suposto defender. Sente-se confortável no papel de carrasco dos seus próprios irmãos. No Cuango, as camponesas continuam a ser mortas de forma macabra, e o homem assobia para o lado.
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Mais de 12 anos se passaram e não sei porque até agora não exoneraram o senhor Muangala, aqui na Lunda-Norte não existe nada praticamente, a província não tem nenhum hospital de referência, mas todo mundo sabe que o governador Ernesto Muangala, é dono de uma clínica na República Democrática do Congo, denunciou João Maiato
Moxico: Gonçalves Muandumba
Gonçalves Muandumba Membro do BP, governador da província do Moxico e antigo ministro da Juventude e Desportos
É o impensável do MPLA. O seu papel de louvaminhas do presidente raia o ridículo e dá azo a inúmeras anedotas sobre a sua incapacidade de dizer algo publicamente sem mencionar a clarividência do presidente. Trata-se de um indivíduo que nunca teve uma ideia própria. Para seu benefício, o seu infantilismo político tem o condão de prejudicar ainda mais a imagem do presidente, que procura endeusar.
Corrupção no Moxico
Recentemente Muandumba foi acusado de tentativas de corrupção a um dos jornais do país, para não divulgar um escândalo de corrupção que envolvia ele.
“Um dos maiores empreendimentos realizados pelo Governo; a Vila da Juventude, localizada no Parque Nacional de Campismo, na província de Benguela, o ex-ministro da Juventude e Desportos, Gonçalves Muandumba visando ser poupado judicialmente, numa série de crimes de corrupção e roubo do erário público, em que está envolvido, entregou a Vila a favor da empresa Acácias Tour, pertencente aos filhos do ex-venerando juiz conselheiro presidente do Tribunal Constitucional, Rui Ferreira”, acusa o Movimento Juvenil da Revolução Limpa.
Maka do secretário da Educação do Moxico
A Procuradoria-Geral da República na província do Moxico quase foi obrigada a parar uma investigação que realiza em que o principal visado é Raimundo Ricardo, antigo director do gabinete provincial da Educação, Ciência e Tecnologia no Moxico. Denunciou à associação cívica Laulenu.
O activista Dito Dali disse que em vez de investigar os corruptos, a procuradoria quer saber quem escreve os artigos que denunciam, factualmente, o esquema de saque do dinheiro público controlado por Raimundo Ricardo. A Laulenu tomou conhecimento que o objectivo é o de acusar de roubo de documentos públicos o autor dos textos, levando-o às barras do tribunal enquanto permanece incólume a rede delapidadora do erário.
Gonçalves Muandumba fez de tudo para o seu amigo se manter no cargo. O primeiro cingiu-se em reafirmar, de modo unilateral, o seu voto de confiança política para com o director do gabinete provincial da Educação, Ciência e Tecnologia.
Raimundo Ricardo foi tema numa reunião do partido MPLA realizada no seu comité provincial, localizado na rua 10 de Dezembro do Luena, sob direcção do primeiro secretário do partido no Moxico, o mesmo Gonçalves Muandumba.
“Nesse dia, Muandumba pediu aos camaradas do partido que mantivessem a confiança em seu amigo para que continuasse no cargo”, contou-nos um dos participantes da reunião, que acrescentou: “Praticamente estamos [membros do comité do MPLA no Moxico] sem poder para contrapor as decisões do Muandumba”.
A fuga de Raimundo Ricardo
O activista Dito Dali acusou o governador provincial, Gonçalves Muandumba, de, alegadamente, estar por detrás da fuga do seu antigo colaborador e seu “homem de confiança”.
Dali disse também não ter dúvida quanto ao envolvimento, na fuga, do anterior procurador provincial, cujo nome não precisou.
Raimundo Ricardo, detido em fevereiro do corrente ano, no mediático caso que ficou conhecido como “RR”, é indiciado pela prática de crimes de peculato, violação do plano de execução do orçamento, abuso de poder e branqueamento de capitais.
Ricardo é ainda acusado de associação criminosa, delitos cometidos durante os dois anos em que foi director do Gabinete Provincial da Educação do Moxico.
Fontes do Lil Pasta News na província do Moxico, garantem que o governador provincial é o protetor dos chineses que estão desflorestando a província.
Governadora da Província do Bengo Mara Quiosa Baptista, é uma vergonha, porque a sua governação limita-se na prática do nepotismo, incompetência e a falta de transparência nas atribuições de obras as empresas que concorrem para certas empreitadas, afirmou o activista cívico Jaime Domingos, na missiva enviada ao Lil Pasta News.
Segundo o activista, a província tem vindo a regredir desde a nomeação da Mara Baptista, nas terras do Jacaré bangão, “os hospitais em todo território, não têm medicamentos, até mesmo paracetamol para acudir os pacientes no Hospital Provincial do Bengo não tem, a educação é péssima, obras inacabadas sem justificação, portanto é lastimável a miséria extrema do povo e da governação desta senhora”.
Vão para o Panguila, constatar o estado de abandono das obras das ruas que queriam asfaltar, e que estava avaliadas em 500.000.000Kz (Quinhentos Milhões de Kwanzas), só para verem os rios de dinheiros que o Estado disponibilizou, e depois de lançaram a primeira pedra pela Governadora Mara Baptista, algumas empresas que aviam ganho os contratos para execução das obras, nunca começaram com as mesmas, disse o activista.
“Foram mais de sete empresas que supostamente ganharam o concurso público para fazerem as obras e na hora, apenas duas ou três, que trabalharam durante um período e depois abandonaram a obra que hoje está a degradar de uma forma rápida por causa das chuvas, e as empresas sumiram, mesmo hoje, vão lá constatar para verem a veracidade destas denúncias” disse o activista Jaime Domingos, ao Lil Pasta News.
Corrupção no Bengo
Mara Quiosa, e a Secretaria Geral do seu gabinete, Diretor do GIPE e Administradora do Município do Dande.
De acordo com dados chegados ao Lil Pasta News, todos são suspeitos de estar envolvidos na prática de má gestão, falsificação de documentos, desvio do dinheiro público, nepotismo e peculato.
Mara Quiosa criou de uma empresa que gere obras em toda a Província e apontam o gerente como sendo o genro de Mara Quiosa e, segundo os dados que nos chegam, aos directores das variadas facetas da província, eram exigidos 5 milhões de Kwanzas por razões desconhecidas.
Segundo a fonte do Lil Pasta News, a Governadora do Bengo atribuiu uma empreitada a empresa Angoreal e a mesma não foi feita. A secretária-geral terá duplicado a factura, ou seja, uma única obra teve dois orçamentos e com o mesmo valor.
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