Segundo o Jornal Mercado, este dado ‘esvazia’ o comunicado de Thomasz Dowbor, presidente do conselho de administração, divulgado recentemente na imprensa, que dava conta da inocência dele no ‘esquema’ que empurrou o banco de Kundi Paihama à falência. A dívida do Grupo Boa Vida com o BANC, está calculada em cerca de 2,8 mil milhões Kz.
O PCA do Grupo Boa Vida apegou-se à sentença proferida pelo juiz da 2ºSecção da Sala de Comércio, Propriedade Industrial e Intelectual do Tribunal da Comarca de Luanda que considerou culpado os administradores pela falência do BANC.
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“O Grupo Boavida não foi associado a nenhum dos actos que levaram à falência daquele banco”, extracto do comunicado de Thomasz Dowbor, reagindo às informações que davam conta da ‘participação’ daquele grupo empresarial na derrocada do banco em a que Caixa Social das Forças Armadas Angolanas era accionista.
“Realmente, o Tomacz Dowbor cantou vitória, a dizer que tinha saído ilibado na sentença condenatória, prolatada no dia 14/05/2021. Mas, se esqueceu ou finge esquecer, que ele e as suas empresas nunca estiveram em julgamento no processo. Foram unicamente os ex-administradores do BANC”, advertiu a fonte do Mercado.
Tendo o Tribunal determinado, em definitivo, a falência do BANC e condenar os ex-administradores como responsáveis da falência, que se deveu, essencialmente, às más
práticas na política de concessão de créditos. “E sendo o Tomasz e as suas empresas os maiores benefíciarios dos referidos créditos, claro está que ele também foi condenado, de modo indirecto, na sentença!”.
Thomasz Dowbor, em declarações ao Mercado, disse que o Grupo Boa Vida, ao longo de 2014 a 2018, reembolso o BANC com 3,6 mil milhões Kz.
Luanda Post
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