Omitiu informação e resolveu o assunto da devolução dos dois contentores de dinheiro sem que houvesse responsabilização criminal dos seus subordinados.
Durante o interrogatório ao SINSE, o major Pedro Lussaty indiciou o nome de um antigo financeiro da Unidade Guarda Presidencial (UGP), coronel José Ricardo Tchiwana, como figura que chegou a ter em sua posse dois contentores contendo caixas de dólares norte americano escondidos na sua fazenda. O assunto chegou aos ouvidos do Chefe da Casa de Segurança da Presidência, general Pedro Sebastião.
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De acordo com o Club-k, na altura, o coronel José Ricardo Tchiwana devolveu os dois contentores e por sua vez foi expulso da Casa de Segurança, sem no entanto ter havido processo criminal. O destino dado ao contentor devolvido é, até aos dias de hoje, objecto de varias versões. Há quem diga que os valores foram devolvidos para os cofres da Casa de Segurança, concorrendo com uma outra versão que alega o inverso.
Terá sido esta versão de Pedro Lussaty que levou com que o Presidente João Lourenço tomasse a decisão de afastar Pedro Sebastião do comando da Casa de Segurança por omissão de informação e por ter resolvido o assunto da devolução dos dois contentores de dinheiro sem que houvesse responsabilização criminal dos seus subordinados, diz o portal de notícias.
À Nas Malhas Da corrupção, um jurista que preferiu anonimato, defendeu a necessidade do general Pedro Sebastião ser obrigatóriamente objecto de investigação.
«Se ele não justificar o paradeiros do dos contentores em causa, então será imediatamente constituido arguido. Por outro lado, só o facto de ter omitido a informação sem que houvesse responsabilização criminal dos seus subordinados, estamos diante de um acto de cumplicidade, o que é passivel de responsabilização criminal. Caso isso não vir acontecer, então estaremos diante de um acto de selectividade nos processos de acusação», referiu a fonte.
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