Cofre de Previdência da Polícia deve mais de 30 milhões de dólares



Uma dívida de mais de 30 milhões de dólares, contraída pela anterior direcção a certas entidades, tem estado a travar a implementação de uma série de projectos do Cofre de Previdência do Pessoal da Polícia Nacional (CPPPN).

O superintendente-chefe Domingos Gerónimo, avançou que, para minimizar a situação, a actual direcção do CPPPN está a negociar a dívida com os bancos BIC, Sol e Totta, no sentido de encontrar as melhores modalidades de reembolso do referido dinheiro.


Para o responsável, enquanto não se resolver essa questão da dívida, a resolução de situações do fórum social e financeiro, com destaque para o apoio na assistência à saúde dos 130 mil associados do Cofre em todo o país, vão continuar quase que atrofiadas.




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Domingos Gerónimo avançou que, apesar das dificuldades, o CPPPN está a encetar contactos com os governos provinciais para a aquisição de dois mil hectares de terras aráveis, com vista a desenvolver a agricultura e a pecuária, com recurso à tecnologia moderna.


Em resposta aos referidos pedidos, o presidente do CPPPN disse que os governos provinciais do Uíge, Malanje, Cunene, Bié e Zaire já acederam ao projecto e disponibilizaram as parcelas de terrenos para o desenvolvimento da agricultura e da pecuária.


Com essas acções, disse, o Cofre pretende gerar receitas que permitam ajudar a pagar a dívida e a melhorar as condições de vida dos associados, que contribuem, mensalmente, com cerca de 270 milhões de kwanzas.


O presidente do Cofre salientou que a instituição tem estado a trabalhar com outros parceiros privados para, posteriormente, gerirem os referidos projectos agro-pecuários. "Os lucros derivados desta sociedade serão repartidos equitativamente, com vista ao pagamento da dívida e ao desenvolvimento de programas em prol dos associados”.


O superintendente-chefe Domingos Gerónimo falava numa actividade em que participaram mais de 600 efectivos da Polícia Nacional, para promover as vantagens e a importância desses elementos a aderirem ao seguro de saúde, tendo em conta os riscos que existem no exercício da actividade.



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3 Comentários

  1. "A Deus o que é de Deus e a Cesar o que é de Cesar"
    O que se esperava de um homem habituado a pastar gado, ser carregado às costas e ser forçado a dirigir uma instituição de cariz financeiro?
    Dizem o dito Presidente mal acabou a formação em Sociologia numa Universidade duvidosa. Foi lá posto apenas para atender os interesses de quem lá lhe colocou. A primeira coisa que fez, foi comprar carros de luxo, e abrir as torneiras para atender os interesses dos mandantes, naturalmente que há de restar dinheiro para pagar as dívidas e desenvolver a instituição.
    Por aquilo que nos chega e tivemos oportunidade de acompanhar nas Assembleias de prestação de contas, o Cofre cresceu ao longos dos últimos anos, graças ao recurso às fontes de financiamento. Sabe-se que as dívidas sempre foram pagas e nunca houve problemas. A verdade que todos hoje dominamos é de facto a incapacidade da nova direcção em matéria de gestão. Essa é uma forma que se encontrou de se justificar sua incompetência. Passados dois anos de gestão, nunca vimos nada de concreto a ser feito, senão, andar de um lado para o outro a gastar o dinheiro dos associados. Fiquemos atentos porque estão a conduzir o Cofre à falência, quando todos vimos os relatórios que diziam que a instituição foi herdada da antiga direção com activos sólidos e em números consideráveis. Haja honestidade meus senhores

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  2. O culpado não é ele mas sim quem lhe colocou lá que simplesmente está se marombando com os associados que descontam todos os meses e que muito precisam de usufruir dos benefícios da instituição.

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  3. O culpado não é ele mas sim quem lhe colocou lá que simplesmente está se marombando com os associados que descontam todos os meses e que muito precisam de usufruir dos benefícios da instituição.

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