Caso IURD: Honorilton Gonçalves fugiu para África do Sul e advogados abandonam a IURD e a TV Record por mexerem na primeira dama da República

De acordo com dados de uma fonte do Lil Pasta News próxima aos brasileiros da IURD, indiciados nos crimes de associação criminosa e branqueamento de capitais, Honorilton Gonçalves e sua esposa Rosana, fugiram de Angola para República da África do Sul, enquanto decorrem trabalhos que o podem levar ao tribunal.

O bispo Macedo enviou o seu jato particular para Angola na passada terça-feira, que transportou o antigo líder da IURD Angola para África do Sul, disse a fonte que viemos citando.

MZFISIO Centro de Fisioterapia Consultas domiciliares e no consultório, contactos 924170321/ 998024880

Advogado abandona a IURD e a TV Record

A sociedade Advogados Amaral Gourgel & Associados deixou de representar legalmente a IURD e a TV Record após a TV Record central, no Brasil, divulgar negócios em que está envolvida a primeira-dama da República, Ana Dias Lourenço.

A informação foi avançada à Lusa pelo advogado e sócio responsável, João Gourgel, que disse não se rever nas alegações do jornalista brasileiro Augusto Nunes sobre Ana Dia Lourenço emitidas na quarta-feira pela TV Record, no Brasil.

O comentador disse que a mulher de João Lourenço, que foi também ministra do Planeamento na altura do ex-presidente José Eduardo dos Santos, beneficiou, supostamente, de negócios ilegais envolvendo o Movimento Popular de Libertação de Angola, a construtora brasileira Odebrecht e a Orion, empresa de publicidade e comunicação de que era accionista.

"Vamos deixar de representar os interesses da IURD e da TV Record", afirmou João Amaral Gourgel, criticando os comentários ofensivos e depreciativos que têm sido feitos na Record.

O escritório de João Gourgel é um dos representantes legais da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), detentora da TV Record África em Angola.

João Gourgel disse discordar do conteúdo de reportagens emitidas pela TV Record no âmbito do conflito entre a ala brasileira e a ala angolana, que se arrasta desde 2019, e cujas tensões se foram agudizando desde o ano passado com episódios de agressões e tomadas de templos.