Toninho Van-Dúnem um corrupto esquecido no combate à corrupção: Antigo secretário do conselho de ministros está investindo o dinheiro roubado no nosso país na república de Moçambique


António Van-Dunem, em tempos influente secretário do Conselho de Ministros, que seria demitido na sequência de uma teia urdida por si próprio em torno de interesses que gravitavam à volta da Sonangol. Dezoito anos depois, sem o brilho e o poder de outros tempos, António Van-Dunem faz agora um caminho discreto pelo mundo dos negócios, atento também às oportunidades que existem em Moçambique.



Neste país do Índico, aquele antigo governante apostou na construção das barragens de Boroma (200 MW) e Lupata (600 MW) através da realização de projetos e estudos de impacte ambiental e de viabilidade técnica estimados em 20 milhões de dólares (cerca de €18 milhões). “Envolvemos a Enangol, que suportou integralmente os custos que em Angola ficariam pelo dobro do preço”, garantiu António Van-Dunem, confiante no sucesso desta aposta no mercado moçambicano.



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Acionista  do BFA, Belas Shopping e da Geni, detentora de 25% da Unitel, é no sector das telecomunicações que este jurista concentra hoje as suas principais atenções em Angola. 




Todinho o sócio maioritário do Banco Econômico 



No mês de Março do corrente ano, o Banco Nacional de Angola (BNA) impôs aos 10 maiores depositantes do Banco Económico a troca de 35% dos depósitos por acções na futura estrutura acionista do banco no âmbito do resgate do banco que sucedeu ao antigo BESA. Os depositantes vão tornar-se acionistas através da subscrição de um aumento de capital.


Os maiores depositantes não queriam mas não tiveram liberdade de escolha, garantiu uma fonte conhecedora do processo.


Depois do aumento de capital, o maior acionista do Económico será ‘Toninho’ Van-Dúnem com 25%, explicou a fonte ao Lil Pasta News, sem precisar se a percentagem inclui a participação indirecta que o antigo secretário do Conselho de Ministros já detém na instituição através da Geni. Esta empresa, que conta com o general Leopoldino Fragoso do Nascimento ‘Dino’ na estrutura acionista, controla actualmente 20% do Económico.

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