Paixão Júnior apropriou-se de 42 milhões de dólares do Estado durante a gestão no Banco BPC em compra de terrenos a si próprio


PGR tarda em prender Paixão Júnior, antigo gestor do maior banco público, BPC cujo as irregularidades foram apontadas pelo relatório de auditoria do Tribunal de Contas ao BPC, SA, no período 2017-2018, que indica que há provas de que entre os investimentos de gestão danosa estão imóveis, terrenos e até prejuízos na conversão em moeda nacional de contratos celebrados em moeda estrangeira, cuja taxa de câmbio se revelou desfavorável ao BPC num período de maior pressão cambial, além de conflitos de interesse e negócios consigo mesmo.


Ao então presidente do Conselho de Administração do BPC, exonerado do cargo a 3 de Outubro de 2016, pelo então Presidente José Eduardo dos Santos, depois de 17 anos a dirigir o banco (1999), são atribuídos conflitos de interesse e negócios consigo mesmo na venda ao banco, que geria, de um terreno com 3.300 metros quadrados no Zango 3, no valor de 1.600.000 dólares, uma vez que era herança familiar e Paixão Júnior um dos herdeiros.




O terreno foi vendido pela empresa July & Filhos, pertencente ao irmão de Paixão Júnior.


O preço de 484 dólares por metro quadrado praticado na venda do terreno era cinco vezes mais em relação à média dos terrenos no mercado. Segundo o documento do Tribunal de Contas, depois de ser exonerado, Paixão Júnior autorizou e mandou executar a aquisição à empresa Mazzarati de um terreno de 300 hectares na Barra do Dande, no Bengo, no valor de 40.469.112 de dólares, não previsto no orçamento.


A aquisição foi feita pelo então sub-director da Direcção Comercial, João Paixão, no dia 3 de Outubro de 2016. Esta aquisição teve como base um contrato assinado apenas por Paixão Júnior, havendo ilegitimidade na sua execução, por ser necessário a assinatura de dois administradores para obrigar validamente o banco. 


Só para lembrar algumas ocorrências!!!




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