Operação Caranguejo Revela Cumplicidade do BNA de Um Banquete Na Casa de Segurança do PR- Luís de Castro

 


Os angolanos foram brindados por mais uma sessão pornográfica de corrupção e desvio de dinheiro público, que muita falta faz a milhares de famílias, sem eira nem beira. 


O Homem forte das Finanças da Banda Musical da Casa de Segurança do PR, Major Pedro Lussaty aparece como principal protagonista. 



De uma só sentada, Pedro Lussaty fez um "pé de meia" na ordem de 10 milhões de dólares, 700 mil euros e cerca de 800 milhões de kwanzas. O património do magnata camuflado na Casa Civil da Presidência deu vida a "operação caranguejo". O Major milionário é proprietário igualmente de 15 viaturas top de Gama e 50 apartamentos, sendo cinco em Portugal e um na Namíbia. 


Paradoxalmente, trata-se de dinheiros em caixa com selo do Banco Nacional de Angola, o que pressupõe um eventual beneplácito do BNA. Afinal, a quantas anda a Unidade de Informação Financeira (U.I.F.) que não teve a capacidade de reportar atempadamente tais irregularidades. 


A "operação caranguejo" apresenta um puzzle fácil de ser quebrado. Se não vejamos: a) como é possível um simples chefeda banda de música ter acesso à milhões e milhões de moeda nacional e estrangeira, bem como património, dentro e fora do País?; b) como é que se justifica que um cidadão consegue armazenar caixas de dinheiros, com notas novinhas em folha, com selo do BNA?; ou ainda, c) como foi possível que um simples chefe da Banda de música conseguiu transferir, num estalar de dedos, mais de um bilhão de dólares norte americanos? 


Outro quebra-cabeça que se impõe nessa altura passa por saber, se o chefe da Banda de Música abocanhou milhões em moeda nacional e estrangeira, o que é que o chefe do chefe do chefe da Banda de Música já roubou aos cofres do Estado? 


Algumas pessoas próximas ao círculo de amizade do Major "Capitalista", afirmam que Lussaty é simplesmente um "testa de ferro", ou seja, é a figura ostensiva de uma máfia que existe no seio do cordão de segurança do PR, que envolve vários players, bem aos olhos e nas barbas do Xadrezista, João Lourenço. 


Tudo indica que a orquestra do saque na "La Casa de Papel" de J'LO começou a ser afinada há muitos. Aliás, em 2018 já tinha soado o alarme sobre uma eventual roubalheira, denúncia feita por militares afecto ao referido órgão, em que acusavam as falcatruas do ex-secretário geral da Casa de Segurança, Tenente-General Ernesto Simão, e Financeiro da banda Major Pedro Lussati de retirarem mensalmente (na época) dos seus salários, cerca de 12 milhões de kwanzas. Uma prática que se arrasta desde 2004. Mas infelizmente não se deu cavaco. 


Haja coragem de se dar "nomes aos bois", visto que somas avultadas de dinheiros, mais uma vez, sairam do circuito financeiro do Banco Nacional de Angola, e o Governador do BNA, José Massano, vai assobiando para o lado, sem no entanto prestar um esclarecimento público aos angolanos. 


A "descoberta" do património do magnata camuflado na Casa Militar da Presidência terá sido uma das razões para que J'LO promovesse uma "dança de cadeiras". O PR exonerou uns e nomeou outros, sem no entanto, e para não variar, assumir que os exonerados têm envolvimento directo na apreensão de milhões em posse de oficiais, protagonizada pelo SINSE e o SIC.



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