Arlindo Sicato, antigo vice-ministro das Finanças angolano, critica a posição do Governo que segue à risca às orientações do Fundo Monetário Internacional, em relação o alargamento dos impostos e as respectivas taxas, que segundo o mesmo são realizadas sem se ter em conta o contexto das famílias angolanas.
O antigo governante angolano fez estes comentários durante uma entrevista cedida ao Valor Económico, na passada terça-feira, dia 04 deste mês. Face às opções adoptadas, Arlindo Sicato considera haver falta de sensibilidade por parte dos governantes que acatam as exigências do FMI sem olhar para a realidade social da maioria dos angolanos.
«Uma coisa é estudarmos a teoria financeira ou económica no estrangeiro com recomendações possíveis do FMI, outra coisa é ajustar essas teorias à nossa realidade. O FMI orienta que devem ser suprimidos os subsídios aos combustíveis, à electricidade e á água. Qual é o nível de rendimento das famílias? É ali onde está o problema. E se agregarmos despesas com a educação e a saúde ninguém tem capacidade para tanto», disse Arlindo Sicato.
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1 Comentários
👏👏👏👏 well spoken, i wish government will have more consideration for Angolan people. Indeed is sad to see how many family live in Angola.
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