Lenga Mutindi o filho milionário do antigo ministro da hotelaria e turismo: O saque no MINHOTUR

As autoridades judiciais angolanas, não terão qualquer dificuldade em apurar a “nata de novos milionários e bilionários” que fizeram fortuna, utilizando caminhos ínvios, que se consubstanciam no saque do erário público, tendo em conta as informações disponibilizadas pelos órgãos de comunicação social e redes sociais, respectivamente.


Custa crer que em quase 4 anos de governação de João Lourenço apenas três “pesos pesados” do antigo regime caíram em combate contra a corrupção. Falo precisamente de Augusto Tomás, José Filomeno dos Santos “Zenu” e Valter Filipe, e talvez, Manuel Rabelais se for o caso, como se estes fossem os únicos que delapidaram os bens do Estado, quando se sabe que outros tantos, como filhos de actuais e ex-governantes, também terão enveredado no mesmo caminho e continuam impunes.




A história de Tyilenga Mutindi, primogénito do antigo governador do Cuando Cubango, é apenas o reflexo daqueles que gozam da protecção das autoridades angolanas. Este rapaz, sabe-se, viria a envolver-se no saque do erário público com maior intensidade e beneplácito do pai, um ano depois (em 2008) da nomeação de Pedro Mutindi para ministro da então Ministério da Hotelaria e Turismo (MINHOTUR), contratando sem a realização de concurso público, a empresa Mutanga Service Lda, pertencente ao filho Tyilenga Mutindi “Lenga”, a fim de prestar serviço ao MINHOTUR, violando assim, tal como os demais governantes antigos, a Lei da Probidade Pública.


Já 2014, “Lenga” viria a dar mais um “golpe de baú” ao MINHOTUR, sendo que o pai, Pedro Mutindi, então ministro do sector, permitiu a entrada da sua empresa – sem qualquer concurso público – num negócio para aquisição de 25 viaturas protocolares para chefes de departamentos e outros quadros sénior do MINHOTUR.


Fontes do Lil Pasta News, do lote das 25 viaturas apenas chegaram àquele departamento ministerial cinco viaturas, tendo as restantes 20 sido dado um destino incerto.


Em 2017 embora se dizia que a Inspecção Geral da Administração do Estado (IGAE) estaria a investigar o assunto, mas não passou de mero jajão para boi dormir. Hoje o rapaz anda por ai bem “livrinho da silva”.


Este é apenas um dos retratos polémicos que ilustra o envolvimento de Tyilenga no então MINHOTUR.






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