Cinco anos depois, a Câmara do Cível Administrativo, Fiscal e Aduaneiro do Plenário do Tribunal Supremo anula o Despacho de Rui Mangueira e o quadro no seio dos tocoístas retrocede ao ano de 1992, quando três alas se digladiavam pela liderança da mesma denominação.
O Acórdão que anula o acto administrativo praticado por Rui Mangueira foi suscitado pela ala conhecida por “12 Mais Velhos”, a qual sempre se opôs à unificação.
A direção da igreja tocoísta liderada pelos 12 Mais Velho, reconhecida pelo Tribunal Supremo, está preparando os dossier para recuperar o patrimônio da igreja que ilegalmente é gerido pelo senhor Dom Afonso Nunes, disse o porta-voz para o Lil Pasta News.
Trata-se de todo património adquirido entre 1949 até 1984, data da morte do fundador da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo no Mundo, Simão Gonçalves Toco.
Recentemente Monteiro Pinto Capunga, empresário, membro do Comité Central do MPLA e deputado à Assembleia Nacional, que é uma espécie de comandante de uma tropa de choque da ala de Dom Afonso Nunes, disse ao jornal Correio Angolense, que na nossa Igreja e do nosso líder, Dom Afonso Nunes, do nosso patrimônio, ninguém nos afasta”, adverte, bastante exaltado.
Capunga disse ainda ter a certeza que a decisão da Câmara do Cível Administrativo, Fiscal e Aduaneiro do Plenário do Tribunal Supremo foi “cozinhada por um conhecido juiz.
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