Veterano e antigo numero “dois” da assessoria diplomática da Presidência da República, Manuel Eduardo dos Santos e Silva Bravo, estava desde 2011, como embaixador de Angola na Índia. Em Janeiro de 2020, o Presidente da República nomeou-o – através de Decreto presidencial 21/20 - para chefiar a representação diplomática de Angola em Moscovo, mas, este nunca chegou a viajar para a capital russa, para desempenhar as suas novas funções. Em Luanda, alega-se apenas que veterano embaixador de carreira, que estará na casa dos 60 anos de idade, mostrou-se indisponível para trabalhar em Moscovo, uma vez que tem esposa adoentada na Índia.
Nos últimos 10 anos, Luanda tem tido problemas com as nomeações de embaixadores para a capital Russa.
De acordo com “records”, já em 2011, o antigo Presidente, José Eduardo dos Santos (JES), nomeou o veterano Luís José de Almeida, que estava a mais de 12 anos em Marrocos, como próximo embaixador para Rússia. Este nunca chegou a exercer o cargo porque Vladimir Vladimirovitch Putin, rejeitou validar o agrément, devido a idade avançada do então diplomata que veria a falecer aos 87 anos de idade, em Agosto de 2020, vitima de doença.
Como alternância, em junho daquele mesmo ano, JES, nomeou um outro veterano embaixador, Joaquim Augusto de Lemos, que ficou oficialmente no cargo, até 2020. O novo Presidente de Angola, João Lourenço efectuou praticamente uma troca, mandando Joaquim Lemos para Índia, e Manuel Eduardo dos Santos e Silva Bravo, que Mosvoco.
Apesar de haver um decreto presidencial de nomeação de Joaquim Augusto de Lemos como novo embaixador de Angola, na Índia, o diplomata Manuel Eduardo Bravo, ainda continua na capital Nova Dheli, a frente da representação diplomática angolana, também por conta da esposa que se encontra a recuperar de um coma. Em Outubro passado concedeu uma entrevista ao Jornal Indiano, “nbnindia”.
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