Os nomes de Monteiro Kapunga, Henriques Miguel “Riquinho”, Santos Bikuku e Silvestre Tulumba estão numa lista de devedores do banco público BPC com débitos individuais de centenas de milhões de dólares.
Nas conjecturas mais comuns, conclui-se que nenhum deles “comeu” o dinheiro que devem sozinho, havendo alguns espertalhões que lhes ficaram com a parte de leão.
Monteiro Kapunga, deputado do MPLA, , recebeu perto de 700 milhões de dólares em crédito do BPC! O que fez ele com o dinheiro? Certamente nunca o pagará ao banco e ainda está a solta gastando os milhões.
Os Negócios de Kapunga
No ano de 2009 o empresário e deputado do MPLA pelo círculo eleitoral de Malange, onde também tem um hotel o Yolaka, orçado em 100 milhões de dólares. Há poucos anos, em conversa com o agricultor português José Garção, que conheceu em Angola, constituiu a Olega, sociedade para produção de azeite, sediada em Vila Boim, Elvas, com 90% de capital angolano – de Kapunga e de Vanda Macedo. Abriram assim as portas para um lagar de azeite que exporta 50% do que produz, sendo que 30 a 40% se destina ao mercado angolano.
A empresa investiu 1,5 milhões de euros na transformação das antigas instalações de uma fábrica de rações num lagar. Kapunga administra a Miamop, que em Portugal funciona como importação-exportação mas em Angola é um grupo empresarial de renome. Só vem a Portugal em negócios. "Fica sempre hospedado na casa de Sintra, que comprou porque os filhos estudam naquele país, disse a fonte do Lil Pasta News.
Ligação com família Dos Santos
Como empresário, Monteiro Pinto Kapunga partilha interesses econômicos com um irmão do antigo Presidente Eduardo dos Santos. Corre que terá sido por esta via que a certa altura ao tempo da governação de JES, que se assinalaram influencias para a sua projeção como futuro governador de Malanje.
Com a mudança de Presidente em Angola, são ainda sentida em Monteiro Pinto Kapunga esperanças de um dia se tornar governador de Malanje, tendo recrutado para si, quadros exonerados pelo actual governador Fernando dos Santos “Kwata Kanawa” criando um ambiente de contestação na província. Em Dezembro de 2018, Monteiro Pinto Kapunga havia criado outro constrangimento aos militantes do MPLA ao fazer defesa, em nome do partido, do surgimento da pena de morte em Angola para crimes violentos.
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