Cidadão de nacionalidade congolesa matou neste domingo o angolano Francisco Paulo Vika, de 44 anos. Nesta segunda-feira fugiu da cadeia com ajuda dos efectivos do Departamento de Investigação de Ilícitos Penais (DIIP).
O Serviço de Investigação Criminal (SIC) não sabe o paradeiro do homem acusado de homicídio qualificado, que fugiu da esquadra policial Papa Ngoma, cinco horas depois da sua detenção, avança o NJ.
A delegação do Ministério do Interior em Cabinda "abriu um inquérito", e o SIC-Cabinda, assumiu a investigação, imputando as responsabilidades aos efectivos do Departamento de Investigação de Ilícitos Penais (DIIP), suspeitos de facilitaram a fuga do cidadão congelês, acusado de homicídio qualificado.
Segundo fonte local, os efectivos do Departamento de Investigação de Ilícitos Penais procederam à detenção do cidadão congolês, após este ter agredido a vítima com um instrumento contundente (ferro), na zona da cabeça, tendo o homem acabado por falecer no hospital, três horas depois do ocorrido.
"Eles (os colegas), quando colocaram o detido na cela deixaram na sua posse um telemóvel. E quando a vítima faleceu, o detido soube através de uma ligação que recebeu na cela", disse, ao Novo Jornal a fonte do MININT-Cabinda, que declarou que nenhum detido deve estar na posse e fazer o uso de telemóvel no interior das celas.
"Ontem, os colegas da DIIP em serviço declararam que abriram as celas e tiraram os detidos para fora, com o propósito de efectuar limpeza no interior da esquadra", conta, descrevendo que o cidadão congolês aproveitou o momento e colocou-se em fuga, à luz do dia.
"Está a ser feito um trabalho com a Procuradoria-Geral da República (PGR) local, e o Serviço de Investigação Criminal para a localização deste indivíduo", declarou, acrescentando que o suspeito, mesmo que não seja logo capturado pelas autoridades, "poderá ser julgado à revelia".
Fonte: Novo Jornal
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