Com ajuda de Carlos Feijó, general Kopelipa e seus aliados engoliram 750 milhões da requalificação do Cazenga


A corrupção em Angola é um fenómeno que impede e perturba o crescimento económico nacional e que bloqueia o correcto funcionamento interno. No entanto, a situação geral em relação à corrupção no país, apesar dos pesares, não melhorou, como demonstra a situação extremamente problemática em que se encontra a sociedade em si, com os governates a pautarem-se, como sempre, na propaganda enganosa, aproveitando-se do erário público, protegendo-se entre si, deixando o país a “marcar passo” entre os mais corruptos do mundo.


Angola continua na lista dos países mais corruptos do mundo e com o menor índice de desenvolvimento humano, para um país que deveria ter um dos maiores crescimentos económicos mundiais.





Kopelipa aproveitou bem o cargo que desempenhava para encher os seus bolsos e permitiu que muita gente próxima de si também o fizessem em prejuízo da economia e do país em si.




O PCA da empresa de construção Jeosat Angola , Carlos Martins Rodrigues, acusou o general Manuel Vieira Dias “Kopelipa”, e seus colega, de terem se apoderado de 750 milhões de euros destinados ao projecto de requalificação das obras do Sambizanga e Cazenga.



Segundo o construtor,  tratou-se de uma garantia soberana que o então Presidente José Eduardo dos Santos, autorizou em Agosto de 2010,  - em favor da JEOSAT -  para construção de habitação barata e rápida e requalificar as zonas urbana de Luanda. Os fundos ficaram alocados no extinto banco BESA (agora Banco Economico), detido pelos generais Manuel Manuel Hélder Vieira Dias “Kopelipa” e Leopoldino Fragoso do Nascimento.


 


De acordo com as explicações de Carlos Martins Rodrigues , os colaboradores do antigo Chefe de Estado apoderaramm-se da garantia soberana dos 750 milhões de euros e fizeram levantamento deste dinheiro três vezes, o que preforma a 3,15 bilhões de dólares.


 


Rodrigues cita os generais “Kopelipa”, Fragoso do Nascimento “Dino” e José Filomeno dos Santos como figuras que se apoderaram  dos fundos que seriam para a sua empresa, razão pela qual,  os dois citados municípios de Luanda nunca foram objectos de qualificação.


 


Ainda segundo as suas acusações, a operação (de usurpação indevida dos fundos) foi autorizada pelo então ministro de Estado e Chefe da Casa Civil, Carlos Maria Feijó, que na altura era igualmente responsável pelos pagamentos das dívidas do Estado, no governo.


Carlos Martins Rodrigues, revelou ainda que o ministro das finanças Carlos Lopes, na altura, terá faltado com a verdade alegando que a garantia soberana foi revogada/anulada por José Eduardo dos Santos, quando na verdade estava a ser levantada várias vezes (3 vezes) pelo  grupo de colaboradores do antigo Presidente.



O empresário disse ainda que na altura recorreu a Procuradoria Geral da República, para fazer queixa de que os fundos para a sua empresa  estavam a ser  usados por terceiros mas sem  sucesso porque o seu então titular da PGR,  general João Maria de Sousa, arquivou e escondeu o processo crime, sem nunca ter dado resposta. Por conseguinte, Carlos Rodrigues, acusa o ex-PGR de ser corrupto.



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