AS DOENÇAS TROPICAIS E O RISCO DE UMA CRISE DE SAÚDE PÚBLICA- Pastor Noé Mateus

 


Estamos em um país atípico, no quesito saúde. Parece sermos um dos poucos países no mundo, que os cidadãos cuidam da saúde com dinheiro que não têm. Há vezes que somos obrigados a pensar que as pessoas morrem mais por falta de dinheiro para cuidar da saúde que é muito cara no nosso país, porque gasta-se muito dinheiro desde as consultas médicas, exames e compra dos medicamentos indicada por receitas, etc. do que propriamente pela doença que geralmente se agrava, quando a medicação não é feita, em muitos casos por falta de recurso financeiro dos doentes e seus familiares. Neste momento por força das chuvas, lixo (ainda por se recolher em várias partes de Luanda), e a poeira, que tem abalado a nossa Luanda, estamos a ver, os hospitais públicos, a ressentirem o impacto negativo desses fenômenos, que trazem problemas de saúde graves aos cidadãos. E infelizmente muitas crianças e fundamentalmente jovens, estão a perder as suas vidas por causa da malária e doenças associadas as más condições de higiene e de saneamento básico, da nossa cidade capital. Depois do Governo de Luanda, ter rompido o contrato com as empresas de recolha de lixo, sem uma estratégia de recolha dos resíduos sólidos na altura, a situação agravou-se ainda mais. 



Luanda caminha para uma crise de saúde pública, sem precedentes com mortes que podiam ser evitadas agora, um uma estratégia de distribuição de mosquiteiros as famílias mais afetadas com a malária, e nas zonas mais vulneráveis e aonde existirem focos de subida de casos de malária. Não podemos ignorar a carência das pessoas, em que muita das vezes têm que escolher se comem ou compram mosquiteiros...Portanto a distribuição de mosquiteiros seria o mínimo que o Governo da Província de Luanda, podia fazer para prevenir mais mortes por malária e a conter a doença a partir da fonte, é claro, traçar um plano de fomegação nos bairros para afugentar os mosquitos, e realizar um mutirão com várias brigadas jovens de combate aos focos de águas paradas nos bairros, etc. Isso seria o mínimo, para que nesta altura o Governo da Província de Luanda, podia fazer para mostrar que se preocupa com as nossas vidas e saúde. De outro modo, as mortes e os casos de doenças que podem ser evitadas e combatidas com pequenos esforços, só irão aumentar. Senhora Governadora, faça alguma coisa, e previna as mortes desnecessárias, principalmente de crianças, o nosso povo, merece um pouco mais de atenção, por favor. Que Deus em Cristo vos Abençoe. 

Salmos 41:1-3



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