AJAPRAZ a ONG que lavava a imagem de JES nas campanhas eleitorais, não presta contas desde que JLo lhe desmamou do OGE



Durante muitos anos os angolanos foram enganados e intoxicados por propaganda enganosa, sobretudo por parte de supostas “organizações não governamentais”, ditas apartidárias, de direito angolano, sem fins lucrativos, criadas para promover acções de benevolência com meios próprios. Tal é o caso da dita ONG “Associação de Jovens Angolanos Provenientes da Zâmbia” (AJAPRAZ), liderada por Bento Raimundo.


O MPLA, anteriormente conduzido por José Eduardo dos Santos, sob sua orientação, criou, nos bastidores, algumas ditas associações e outras, com capas de “Ong’s” e  “testas de ferro”, para, com fins marcadamente políticos, realizar alegadas acções filantrópicas, “ajudando” as populações, principalmente as mais necessitadas, distribuindo bens alimentares, roupa de fardo, electro – domésticos, motorizadas, entre outros, para aliciar e dominar as mentes dos cidadãos e, sobretudo, aproveitar-se disso para impôr o MPLA e o seu líder, na mente e no quotidiano das populações, fazendo crer ao povo que são os “salvadores”, os “únicos”, os que querem o “bem do povo” e em quem se deve votar, porque sem eles  os angolanos não vivem.





Uma dessas organizações, a mais visível de todas e também a mais badalada, é a AJAPRAZ, que movimentava valores monetários avultadíssimos, distribuia toneladas de bens por todo país, sem no entanto ser proprietária ou depender de algum empreendimento e muito menos, sem nunca ter justificado convenientemente de onde provinham os fundos que ostentava e gastava.




Os responsáveis da AJAPRAZ avançaram com uma justificação a determinada altura, para despistar as supeitas de que a organização era alvo, afirmando que o seu líder, Bento Raimundo, bem como alguns dos seus sequazes, fizeram fortuna na Zâmbia, país onde residiram na condição de refugiados, quando fugiram da guerra em Angola.




Tal justificação, no mínimo risível, nunca convenceu ninguém e só suscitou variados comentários e suposições. Se ser refugiado, ainda mais num país africano como a Zâmbia, proporcionava oportunidades de constituir fortunas fabulosas de onde se tirava constantemente dinheiro e nunca mais acabava, «então todos queremos ser refugiados», dizia-se com ironia.




Contudo, cedo se apercebeu que a dita ONG não passava de um “laboratório” de manipulação psicológica e política do partido no poder e do seu líder, José Eduardo dos Santos. A AJAPRAZ sobressaía principalmente em períodos eleitorais, onde sempre levantou a bandeira do MPLA, emvez da bandeira da República, como deveria ser apanágio de uma organização não governamental de direito angolano e também não se coibia de fazer campanha aberta a favor do seu candidatoou cabeça – de – lista.




Desde a sua fundação, até 2017, altura que JLo foi eleito presidente, e José Eduardo dos Santos abandonou à vida política ativa, a AJAPRZ mostrou-se a todos os títulos como um apêndice propagandístico dos “camaradas” e até mesmo como uma “peopriedade” de José Eduardo dos Santos e do MPLA, sustentada pelo erário público.




Passando como organização de utilidade pública, faziam política a favor do MPLA, recebia directamente do Orçamento Geral do Estado.




A sociedade civil questiona o facto de a organização nunca ter revelado a origem dos bens com que praticava as suas acções e não se ter portado como uma instituição de utilidade pública, mas usava os bens de todos angolanos para promover a imagem de um partido e do seu presidente.




«A AJAPRAZ recebe fundos de todos nós vindos do Orçamento Geral do Estado e quando oferta uma caneca de fuba diz que é graças ao engenheiro José Eduardo dos Santos, oferta um pijama e diz que é graças ao camarada presidente, como se o dinheiro do OGE fosse do Presidente José Eduardo dos Santos», aludia, na altura, a opinião pública, agastada.




Os angolanos exigem que a tal “Ajapraz”, ou os seus resquícios, principalmente Bento Raimundo, apresente contas do que receberam e como foram utilizados os enormes recursos do Estado que foram postos à sua disposição.




Recorda-se que, Bento Raimundo consta na lista de devedores do Banco de Poupança e Crédito (BPC), no caso “Crédito mal parado”, que limpou os cofres do banco e o fez ir à falência, como tendo ususfruído de um crédito de 96,8 milhiões de dólares, que não foram restituidos até ao presente.




Por estes factos, deve a PGR ordenar uma investigação séria para se apurar as falcatruas e mandar os embusteiros para o banco dos réus para serem condenados.



Lil Pasta News, nós não informamos, nós somos a informação 

Postar um comentário

0 Comentários