50 médicos transferidos de Luanda para Bié sem condições



Ministério da Saúde transfere 50 médicos de Luanda para Bié sem condições, seis meses depois de terem assinado os contractos de serviços.


Segundo o jornal online Repórter Angola, 50 médicos que em Outubro de 2020, assinaram contrato com MINSA para irem trabalhar na província do Bié, com a promessa que teríam casas, transporte para se deslocarem à Luanda e Bié, foram esta semana transferidos sem o cumprimento das promessas por parte do Ministério da Saúde, passado 6 meses.





A fonte que preferiu o anonimato jornal o anonimato que denunciou ao Repórter Angola que ” apenas 27 médico receberam as guias, numa reunião ao ar livre a revelia do MINSA, que contou com a presença do responsável pelos recursos humanos do Ministério da tutela, Baptista João Monteiro e os outros 23 disseram para irmos assim sem guias, porque mesmo os que receberam não estão carimbados” alertou o médico que temos vindo a citar.


Para além da falta de condições, o colectivo de profissionais da saúde mostra-se indignado pelo facto de nunca terem sido pagos, factor que pode condicionar a sua deslocação para o interior, previsto para este Domingo 02 de Maio.


“Até agora eles não nos pagam, como vamos nos deslocar de Luanda para o Bié se nós fomos transferidos de Luanda para o Bié onde vamos nos acomodar se nem família lá temos estamos a deixar as nossas casas e nossas famílias?” questionam.


“Nós devemos nos posicionar e não aceitarmos viajar a custa de quem perde que somos nós, porque os outros colegas que foram transferidos no ano passado tiveram subsídios de deslocação” frisou, alertando ainda que “Os outro colegas foram unidos e ninguém foi sem salário” referindo-se ao primeiro grupo que foi transferido no ano passado.


Para os médicos “está difícil aceitar que concordaram em sair individual se no princípio garantiram transporte” factor que pode condicionar a deslocação dos mesmos para a província angolana do Bié, no centro sul do País.


Contactado pelo Repórter Angola, o Director do Recursos humanos do referido ministério, Baptista João Monteiro não confirmou nem desmentiu a informação, limitando apenas a aconselhar.


” Quem está interessado em trabalhar e que ganhou o concurso é quem deve se apresentar ao local de serviço onde foi selecionado, não é o estado que vai ir atrás do trabalhador para lhe levar de casa até ao local de serviço” frisou, questionado sobre dificuldades de locomoção e acomodação por falta de subsídios, Baptista respondeu” querem que tipo de salários ou subsídios? O estado não deve pagar salários a quem que ainda não produz ” concluiu, atirando assim cada um a sua sorte.


Segundo a nossa fonte, 22 dos 27 médicos receberam as referidas guias sem carimbo, tendo sido orientado outros cincos a irem levantar na secretária administrativa ao longo da semana, e os outros 23 terão de viajar sem guias, pelo que o ministério irá orientar verbalmente a delegação Provincial da saúde no Bié.



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