O "Correio da Manhã"( jornal português) noticiou amplamente que sete(7) mil páginas, nas quais foram vertidas informações sobre os activos residentes em Portugal,de personalidades da política e negócios, angolanas, foram entregues às autoridades judiciais angolanas, a pedido destas.
De fora da lista, foram deixados(é o mesmo jornal que o afirma), na mesma edição, Álvaro Sobrinho e Manuel Vicente, nomeadamente.
O primeiro é um empresário de uma "casta familiar" da elite social angolana; o segundo, dispensa apresentações. O que é relevante é que ambos são hoje próximos do poder e por enquanto, intocáveis.
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É isso que revolta a sociedade angolana. Por causa de Manuel Vicente, o Presidente João Lourenço criou um "arreliante" nas relações com Portugal, indo ao ponto de ameaçar proceder ao seu congelamento.
Na sequência, as autoridades judiciais portuguesas remeteram o "processo Fizz" em que Manuel Vicente vinha acusado de corrupção de um juíz português.
Nunca mais se soube do paradeiro deste processo. Ora, bem: ao que vem esta introdução? Vem muito a propósito do "caso Grecima".
Desde logo, por causa das inúmeras violações à constituição e a lei que foram constantes ao longo do andamento do processo, quais sejam:
- violação do princípio constitucionalmente consagrado à presunção da inocência;
- violação sistemática do segredo de justiça.
- não observação do princípio da paridade de armas entre defesa e acusação;
- litigacao de má fé por parte do ministério público/PGR.
Porquê Manuel Rabelais pode ser levado a barra dos tribunais (por acusações falsas) e o todo poderoso Manuel Vicente não?
Não cabe no conceito (selectivo) de combate à de João Lourenço e seus conselheiros, estes,quase todos, envolvidos em escândalos de corrupção, ao contrário de Manuel Rabelais, que o que fez foi apenas servir o país, numa missão que lhe foi incumbida pelo antigo Presidente José Eduardo dos Santos e por arrasto Presidente do MPLA, para cuja vitória eleitoral contribuiu Manuel Rabelais e o Grecima.
Se há que combater a corrupção, tal deve ser feito pela justiça de forma justa, com idoneidade, com imparcialidade.
E nao pelo poder politico utilizando a justiça.
A justiça só é justa se for geral , para todos, por igual, e nao selectiva, só para alguns, como está infeliz, lamentavel , injusta e vergonhosamente a acontecer no nosso país.
A justiça nao pode incriminar por incriminar, acusar a qualquer preço e condenar por condenar, mesmo sem provas, sem motivos legais, deixando claramente a ideia de estarem a ser instrumentalizados, orientados a perseguir este ou aquele.
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